Dominique!!!!
A consternação é tanta que nem sei o que diga!
O Sr. Dominique estava pelado no seu quarto de hotel, uma empregada entrou por ali adentro e Dominique, o cérebro «atilado» que dirige o FMI atirou-se à peixe para cima da criatura?!
– Não pode ser!
– Não se preocupe Sr. Kahn, isto foi cabala! O respeitável Fundo Monetário Internacional não teria à cabeça um tarado nu!
– Como poderia uma pessoa tão!, impor sanções?
– Uma coisa não tem nada a ver com a outra. O FMI exige, por via do cérebro Strauss-Kahnino, que os vis perdulários não ganhem mais do que 400 ou 500 Euros por mês. Gastar o que não se possui é falta de caráter !
– Não sabem controlar-se? – Reverberou Kahn – Aprendam! Um povo sem controlo deve ser castigado. Punam-se os Gregos! Punam-se os Irlandeses! E os Portugueses? Pão e água! (Se chover).
– Sim Sr. Dominique-à-Cão!
– Mas é gente desta que manda no Fundo?? E na nossa Troika ?
– Aqueles de cabeça em bico?
– Guardai as vossas crianças e as vossas mulheres, vem aí o FMI!
– O Fundo vem Nu!
– Tendes a certeza? Era mesmo o Tio Dominique?
– Uhm!
– Quem diria, parecia uma pessoa tão assertiva!
– Assertivo é! Não perdeu tempo! Foi direito ao decote! Coisa de FMI, chega e pimba!
– O meu Dominique? Não pode ser!
– Veste as cuecas! Aperta o casaco! Vem aí o Dominique!
– Exija-se cinturão negro para pessoal em room-service.
– Strauss-Cão? Não! Homem de caráter ! Acham que o FMI tinha à cabeça um homem reles, um, um.
– Armadilha da velhaca!
– Ou vítima de um estado cerebral induzido à distância…
– Venha o advogado provar a cilada maldita!
– A meu ver, a pequena foi paga pelo Khadafi.
– Ou pelos talibans.
– Fantasma do Bin-Laden.
– Tem mão de Sócrates.
– Kahn danado!
– Ah!
Vou fechar o texto. Está tudo tão caótico, é tudo tão feio, tão confuso! Sal para o nosso desespero em carne viva.
Regressão! Vitória dos sentidos sobre os sentimentos, mais um caso em que o sexo manda e o animal obedece, sem regras, sem norte.
Penúria, povos desgovernados por réus soberbos em tribunais de vento?
Jl
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Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico – convertido pelo Lince