No entanto, os nossos avós gastavam em alimentação uma ínfima parcela daquilo que se gasta nos dias de hoje e comiam de maneira muito mais saudável e equilibrada.
Então quer dizer que algo está muito mal na maneira como planeamos, adquirimos, preparamos e consumimos os alimentos nos dias de hoje.
Algo que pode fazer a diferença entre passar fome e ter sempre o suficiente em cima da mesa.
“Há dois milhões de pessoas com fome em Portugal. São pessoas com grandes dificuldades económicas. Mas não é só uma fome de quem não come, é uma fome de quem come mal. São carências de ferro, cálcio, iodo, vitaminas e outros nutrientes essenciais para o bom funcionamento do nosso corpo. É uma fome que nasce das más escolhas alimentares e que mata aos poucos.
Destrói o aproveitamento escolar, causa diabetes, complicações cardiovasculares, facilita infeções , obesidade e outros problemas de saúde. Mas o mais curioso é que esta fome é mais fácil de matar do que parece. Mata-se com uma alimentação equilibrada, não comendo só doces e gorduras e não exagerando nos refrigerantes.