“Depósitos a prazo abaixo da inflação”
Geralmente, os preços dos bens e serviços não se mantêm estáveis. A sua tendência normal é para subirem, fenómeno a que se chama inflação. Ou seja o termo inflação utiliza-se para designar as subidas sustentadas e generalizadas do nível dos preços. Não se aplica, portanto, às subidas meramente ocasionais nem às que atingem um só produto.
Para o ano de 2011, a inflação prevista pelo Banco de Portugal, do preço dos bens e serviços é de 3,4%.
É importante ter em conta a inflação quando estamos a aplicar o nosso dinheiro num depósito a prazo, assim devemos analisar a taxa de juro real, que corresponde à taxa de juro nominal menos a inflação. O objetivo deste cálculo é avaliar o poder de compra do dinheiro.
O capital depositado cresce à taxa nominal, enquanto os preços daquilo que pode comprar aumentam, em termo médios, à taxa de inflação. Por exemplo, com uma taxa anual nominal de 1,8% e com inflação de 2%, o aforrador perde 0,2% em termos reais.
Em suma, procure um depósito a prazo que, pelo menos, cubra a taxa de inflação. Assim vai sempre conseguir manter o seu poder de compra intocável. Para isso, analise a TANL (taxa anual nominal líquida), ou seja a taxa livre de impostos, pois os depósitos a prazo estão sujeitos a retenção na fonte (IRS) no valor de 21,5%, e compare com a inflação.