A DECO INFORMA…
Mais do que nunca, é preciso educar as nossas crianças para a poupança e mostrar-lhes que o dinheiro que recebem de presente pode multiplicar-se, para, mais tarde, ajudar a adquirir coisas que lhes interessem e tenham necessidade.
No entanto, contrariamente ao que seria de esperar, os depósitos a prazo dirigidos aos mais novos não são os melhores meios para esses objetivos . Na verdade, apresentam taxas inferiores à inflação prevista pelo Banco de Portugal para este ano (3,2%) o que significa que o dinheiro desvalorizará.
A estratégia para aplicar as poupanças depende do perfil de cada um, mas importa encontrar produtos com rentabilidade líquida superior à inflação.
As contas a prazo são das aplicações com menos risco, mas oferecem um rendimento menor. Ainda assim, os bancos dispõem de depósitos “tradicionais” mais rentáveis do que os dirigidos às crianças e jovens.
Existe a possibilidade de investir em Certificados do Tesouro, que podem ser adquiridos nos CTT e não pagam comissões. No entanto, o dinheiro fica indisponível durante 6 meses.
As Obrigações do Tesouro são potencialmente mais rentáveis, mas têm de ser adquiridas através de intermediário com acesso à bolsa e pagam comissões, pelo que o valor disponível para investir terá que ser superior às outras alternativas.
Refira-se, ainda, que os fundos mistos, isto é, compostos por obrigações ou ações e depósitos, apesar de mais rentáveis a longo prazo não garantem o retorno do capital.
Apesar da variedade de contas, resulta que, do estudo elaborado, não há uma escolha acertada. As contas específicas para crianças e jovens rendem menos que a inflação e oferecem uma taxa de juro inferior à de alguns depósitos a prazo tradicionais.
Assim, uma possível solução passará pelas escolhas atrás mencionadas, enquadrando-as sempre na sua disponibilidade e perfil financeiros.