Com 4 etapas, as provas dos cães e seus donos começaram com um pequenino desfile em passadeira vermelha, frente a um juri composto pela presidente da Junta de Freguesia de Olhão, Gracinda Rendeiro, o presidente da Associação DICA, Sérgio Miguel e pela médica veterinária Gisela Nair. Depois os cães teriam de obedecer a uma ordem, contornar alguns pinos e efetuar uma pequena corrida.
Enquanto os pontos eram contados houve um momento de dança com o grupo hip-hop New Move Crew, de Quarteira.
Também o Grupo de Intervenção Cinotécnico da GNR (Guarda Nacional Republicana) esteve presente. Preparados para atuar em ações de Manutenção da Ordem e Intervenção Tática, fizeram demonstrações das aptidões dos animais com exercícios de obediência e deteção de estupefacientes e explosivos.
A divertida manhã que atraiu dezenas de pessoas ao Jardim Pescador Olhanense terminou com a atribuição dos prémios a todos os participantes e aos três primeiros colocados.
Dia Mundial do Animal
Há controvérsias em relação a origem da data.
Alguns documentos referem que foi escolhida em 1931 durante uma convenção de ecologistas em Florenza, Itália. Outros marcam que foi em 1929 durante o Congresso de Proteção Animal em Viena, Áustria.
Mas de uma forma ou de outra, foi escolhido para coincidir com o dia em que se assinala a morte (em 1226) de São Francisco de Assis que, segundo os documentos da época, era um homem que amava os animais. Em 1228 foi canonizado pela Igreja Católica e é considerado o Padroeiro dos animais. Em 1908 e nos anos seguintes já se comemorava o Dia do Animal mas com data variada, sendo adaptado às circunstâncias da época.
No principio da década de 30, quando a data ficou fixada em 4 de outubro, as preocupações não eram muito relevantes quanto às verdadeiras necessidades dos animais domésticos, animais para abates e ainda os animais silvestres e selvagens.
A 15 de Outubro de 1978 foram registados os direitos dos animais através da aprovação da Declaração Universal dos Direitos do Animal pela UNESCO. A declaração foi proposta pelo Dr. Georges Heuse, secretário-geral do Centro Internacional de Experimentação de Biologia Humana e cientista ilustre.
Atualmente, por todo o mundo “civilizado” milhões de animais são ainda abandonados nas ruas ou agredidos sem motivo, mas têm surgido diversas organizações que defendem os seus direitos. Muitas pessoas acreditam ser possível travar o desaparecimento de espécies verdadeiramente ameaçadas. E lutam por isso, educando as crianças para o respeito pela biodiversidade, pelos direitos dos animais, participando como voluntários em ações de defesa ou ainda promovendo alterações necessárias nas constituições.
Lúcia Luz