“Ouvi falar recentemente de um novo serviço da MEO, será vantajoso mudar?”
A DECO INFORMA…
O novo serviço da PT promete simplicidade, comodidade e poupança. Concordamos com um dos argumentos, pois é cómodo ter quatro serviços num mesmo operador e, deste modo, receber uma única fatura . Mas o M4O nem sempre garante simplicidade e poupança.
Quanto à poupança, depende dos serviços que já tem e da utilização que faz do telemóvel. Para saber se compensa, some as mensalidades dos serviços de televisão, Internet, telefone fixo e dois telemóveis e verifique se ultrapassa € 85,49 a mensalidade mínima do M4O, com uma box incluída.
Embora esta seja indispensável para usufruir do serviço como descrito na publicidade, é “esquecida” nos anúncios que indicam uma mensalidade de 79,99 euros.
O M4O anuncia 85 canais de televisão. Não basta o número, é preciso verificar se os seus canais preferidos estão contemplados na oferta da Meo. Para ter mais canais HD e ficar com 140, no total, terá de acrescentar € 7,85 à mensalidade. Caso não haja fibra na zona onde reside, só pode aceder ao M4O ADSL, que custa o mesmo, mas só disponibiliza 80 canais, menor velocidade de Internet (24 Mbps) e permite a contratação de, no máximo, duas boxes.
Quanto à velocidade de Internet são garantidos 100 Mbps de velocidade e tráfego ilimitado. A concorrência também propõe tarifários com velocidades e tráfego semelhantes.
É importante alertar para as notas de rodapé, na publicidade, que esclarecem com maior clareza a utilização deste novo serviço, pois em alguns pontos é utilizada a expressão “ilimitado” quando na realidade existem limitações.
Caso resolva aderir ao M4O, fica sujeito a um período de permanência de 24 meses: o máximo estabelecido na lei. Ou seja, se não ficar satisfeito e quiser desistir do serviço durante este período terá de compensar a PT pelas mensalidades por pagar, uma prática seguida por todas as operadoras na política de fidelização.
Poderá consultar mais informação sobre este serviço na nossa página da http://www.deco.proteste.pt/.
