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As alergias ou intolerâncias a alguns aditivos são conhecidas. Em geral, manifestam-se por problemas digestivos, cutâneos e respiratórios. Trata-se de corantes de síntese, conservantes, antioxidantes, espessantes, agentes de revestimento e de intensificadores de sabor. Corantes como o E 102, E 104, E 110, E 122, E 124 e E 129, e o conservante benzoato de sódio (E 211) estão associados a comportamentos hiperactivos em crianças.
Os aditivos só devem ser utilizados em caso de necessidade tecnológica razoável, que não possa ser satisfeita por outros meios, quando não induza em erro e não represente um risco para a saúde. São muitos os aditivos suspeitos e que podem ter efeitos negativos nos consumidores. Por isso, não deveriam estar autorizados.
Por questões económicas, na maioria dos casos os fabricantes não optam por corantes naturais. Mas não é por serem naturais que são mais seguros, embora exista essa tendência.
Por exemplo, o E 120 (cochonilha), obtido por extracção da carapaça seca do insecto fêmea, apesar de natural, tem sido associado a reacções alérgicas, como perturbações gastrointestinais e asma.
Por isso, deve-se evitar dar alimentos muito coloridos às crianças. Deve-se ensinar as crianças, desde a introdução dos alimentos sólidos, a apreciar o sabor dos alimentos simples. Quando vão para a escola poderá ser tarde, porque já têm as preferências alimentares definidas. Quanto mais elaborado o alimento, maior a probabilidade de conter aditivos. Preparar os alimentos em casa, em vez de utilizar produtos acabados industrialmente, pode ajudar a diminuir a ingestão de aditivos.
Em suma, há muito que se suspeita que os seis corantes referidos causam efeitos negativos na actividade e atenção das crianças. Em parte, somos o que comemos. Por isso, comer bem é prioritário.