Há pessoas com espírito inventivo, fazem brinquedos, engenhocas, modificam e mostram-se felizes pelo que fazem. Algumas, ao mesmo tempo colecionam objetos, testemunhos de gerações precedentes, tendo assim em mão progressos de técnicas e da evolução de costumes e gostos de épocas.
No entanto sempre há quem desista em juntar coisas doutros tempos, ou dispor-se a inventar, preferem não ir adiante porque a vida mudou ou contratempos. Ou escapam-lhes aptidão ou falta de paciência, não concluem projetos. De grandes personagens da invenção e da arte que ficaram na história, consta que assim acontecia com o renascentista Leonardo da Vinci, que no entanto era dotado de extraordinários talentos entre os quais na arquitetura, física, e engenharia, escritor e musico. Uma das belas obras que o artista fez, è a Gioconda famoso Retrato de Mona Lisa, tão divulgado através dos tempos até hoje.
Acho interessante mencionar aqui o versátil inventor Thomas Alva Edison, diferente de L. da Vinci, não deixava, agarrava meio inventos digamos assim, seguia e completava-os. Além disso organizou companhias de indústria. Em 1898, inventou a sua mais original invenção, o fonógrafo.
Uma das preferidas e muito relevante figura da história da humanidade, è o astrónomo Galileu, que na mira de explorar o espaço conseguiu inventar um telescópio há mais de quatrocentos anos, que permitiu descobrir que os outros planetas têm irregularidades nas suas superfícies como a Terra.
A prosseguir a crónica, falo-vos um pouco de coisas que dizem Algarve, por exemplo as chaminés, e muitas delas rendilhadas, essas torrezinhas a compor o feitio das casas, e em miniaturas artesanais até dão para bonitas coleções – a mala de cortiça – artes em madeira – ou de barro, coisas que têm a ver com terras algarvias.
Num mundo de invenções, hoje em dia na internet não faltam inventores, comunicam, até poderá ser no Algarve, arranjam facetas parâmetros muito em jogos de computador, bastante da preferência da juventude.
Quem se dispõe a imaginar entretenimento com geniais ideias para o bem e muitas vezes como que varinha mágica no virtual tem o seu valor. Mas para nós humanos, como sabemos, é-nos muito preferível e útil, visitar lugares, recantos antigos, e tão essencial caminhar no campo usufruirmos da natureza – ver povoações, andar na cidade, direi, ter mais momentos na vida a fazer a diferença.
Ireneu Vidal da Fonseca
Massachusetts
U.S.A.
