Em algumas religiões, o sal era considerado como uma bênção e o seu valor era de tal forma reconhecido que chegou mesmo a ser usado como “salário”.
O sal ou sal de cozinha, designado por cloreto de sódio é constituído por dois minerais: o sódio e o cloro. Estes minerais são essenciais ao normal e saudável funcionamento do organismo. No entanto, o seu consumo excessivo implica consequências, e por isso, é necessário fazer um uso controlado deste produto.
A Organização Mundial de Saúde, indica como consumo máximo 5 gramas de sal por dia.
A maior parte do excesso de sal consumido no dia a dia, provém de alimentos pré-preparados comprados fora de casa, isto é, alimentos já cozinhados e prontos a comer, como sopas instantâneas, enchidos, enlatados, caldos de carne, molhos, pizzas, entre outros.
Quando esta quantidade de sal é ultrapassada origina problemas graves de saúde, como o aumento do risco do aparecimento de determinados tipos de cancro, de hipertensão arterial, de doenças cardiovasculares, sobrecarga do funcionamento renal (isto é, um esforço aumentado do rim para excretar o excesso de sódio), maior retenção de líquidos pelo organismo (o que provoca aumento de peso e contribui para o aparecimento de celulite).
Para reduzir o consumo diário de sal, é necessário que a população adote alguns hábitos relativos à sua alimentação, tais como:
– Ler os rótulos dos alimentos, de forma a tomar conhecimento da quantidade de sal presente no alimento,
– Ao ler o rótulo dos alimentos dar atenção a ingredientes como o glutamato monossódico e o bicarbonato de sódio que acrescentam aos alimentos quantidades elevadas de sódio,
– Diminuir gradualmente o sal que se adiciona durante a confeção dos alimentos,
– Não levar o saleiro para a mesa, evitando desta forma, adicionar sal fino aos pratos já cozinhados,
– Substituir o sal usado na confeção dos alimentos por ervas aromáticas, especiarias, vinho ou sumo de limão,
– Marinar a carne ou o peixe antes dos confecionar, usando temperos sem sal,
– Enriquecer os cozinhados com alimentos coloridos como o tomate, a cenoura, o pimento verde, amarelo, vermelho ou laranja, os brócolos, o milho, o feijão, a beringela, a couve roxa, a beterraba, a laranja, a maça, entre outros produtos hortofrutícolas,
– Evitar o consumo de alimentos com elevado teor de sal, como os alimentos pré-confecionados e os cubos de tempero.
Referências Bibliográficas
Candeias, V., & Morais, C. (n.d.). Minerais. Acedido a 12 de Março de 2016.
Candeias, V., & Al, E. (2004). Sal 2. Computer Aided Verification, 251–254. Acedido a 13 de Março de 2016. Disponível em: http://www.springerlink.com/index/ENM6F9NCA4ME7FRJ.pdf
Sal, M. (n.d.). Menos sal, 7. Acedido a 13 de Março de 2016.
Direção-Geral da Saúde. Princípios para uma Alimentação Saudável. Sal. 8724
Direção-Geral da Saúde. Minerais. 8389
NOTAS:
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Inês Racha
Estagiária do curso de Dietética e Nutrição da Universidade do Algarve
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