Mas desta vez, o grande objetivo da ida ao Algarve, foi para encontrar com vida um familiar que teve doença terrível, o que para a qual os tratamentos de quimioterapia não resultaram. Acabou assim mais uma vida com pouco mais de sessenta anos de idade, e que se dedicou tanto ao trabalho.
O luto começou poucos dias após a chegada, assistir a eventos não ficaria bem na vivência desses sentimentos do momento, nestas quase três semanas de permanência de estar no nosso Algarve, preenchidas com a satisfação dos convívios.
Estar na praia não me deu pelo melhor, apanhei algumas queimaduras do que nunca me lembro. Nesse dia não me parecia necessário protetor, aconselharam-me, não quis saber e agora deste lado da costa Atlântica, a mente diz-me, olha, protege-te para a próxima para que não te mude pele outra vez. Não te armes em esperto porque os ares da costa, diferenciam dos, de campos ou estar na serra – o cuidado a proteção em muita coisa também pode alongar vidas.
Com as lidas a recomeçar por cá, como muitas pessoas, agora é bom recordar quanto ás viagens, que na ida como ao voltar para os States, deixaram-nos maravilhados por ter viajado em aeronave dos Transportes Aéreos Portugueses, de novo em Boston. Do meu lado não viajava na marca de bandeira nacional à perto de vinte anos. Calhou turbulências quase zero, e aterragens suaves, e mais a simpatia da assistência de bordo. Assim sentimo-nos protegidos com o que há de bom de Portugal, que deixa saudades até à próxima.
Ireneu Vidal da Fonseca
Massachusetts
U.S.A.