A Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Loulé reuniu no passado dia 6 de abril, tendo como principais assuntos a preparação da época florestal e apresentação e aprovação do Plano Operacional Municipal (POM) do Concelho de Loulé para 2017.
A reunião foi presidida pelo vice-presidente da Autarquia, Hugo Nunes, tendo sido realizada, no ponto das informações, uma apresentação pelo coordenador do Serviço Municipal de Proteção Civil, João Matos Lima, sobre as principais atividades de sensibilização, parcerias e candidaturas no âmbito da defesa da floresta contra Incêndios.
Em relação ao Plano Operacional Municipal de 2017, o mesmo foi apresentado pela técnica afeta ao Gabinete Técnico Florestal, Telma Guerreiro, documento que é parte integrante do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, na sua vertente operacional em particular nas ações de vigilância, deteção, fiscalização, primeira intervenção, combate, rescaldo e vigilância pós-incêndio. Inclui o levantamento dos meios e recursos, contactos, sectorização territorial, dispositivo operacional e cartografia de apoio à decisão. Este documento é de atualização anual, devendo ser aprovado em sede de Comissão Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios até 15 de abril de cada ano.
Durante a reunião forma também referidos os trabalhos executados e a executar pelas diversas entidades com responsabilidade na Defesa da Floresta Contra Incêndios no Município, dando assim cumprimento ao estabelecido no Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
Neste órgão também participam os representantes das seguintes entidades; Bombeiros de Loulé; GNR de Loulé; GIPS; EDP; REN; IP; ICNF; APFSC; APCOR; CCDR; representante das Juntas de Freguesia e representante das associações/Clubes de Caçadores.
O Município de Loulé tem uma área de 763,67 km², onde 40% do total da área do Concelho é ocupada pelas classes de perigo de incêndio florestal muito elevada e elevada, e cerca de 51,3% da sua superfície classificada como área protegida, englobando uma grande diversidade de habitats, ricos em fauna e flora, património geológico e outros recursos que urge proteger da ameaça dos incêndios florestais.Fonte: GECI da CM de Loulé