A DECO INFORMA… O que é preparado fora de casa não é barato. Mas é tão cómodo: não ter de cortar a fruta, não ter de arranjar a couve-galega e o agrião…
Abrir a embalagem, retirar o produto e dar-lhe um uso imediato é um alívio enorme, sobretudo para quem, diariamente, tem de cozinhar para toda a família. É uma solução tentadora, até porque a conservação, a higiene e a frescura recomendam-se na maioria das amostras do nosso teste. Porém, é uma solução pouco económica como regra quotidiana.
Fizemos contas, e a diferença de preço entre as versões a granel e embaladas são, sobretudo na fruta fresca, assinaláveis.
A fruta e os legumes pré-embalados que analisámos são, globalmente, frescos. No entanto detectámos algumas bactérias que denunciam falhas na conservação. O surgimento de microrganismos pode dever-se a vários fatores: manipulação excessiva, desinfeção inadequada, contaminação cruzada através de vegetais contaminados ou utensílios incorretamente lavados. Por isso, cozinhe bem os legumes.
A data de validade destes legumes é curta, logo respeite o prazo indicado no rótulo.
A maioria das marcas analisadas apresenta, em geral, a informação exigida por lei: ingredientes, peso, data de validade, conselhos de conservação e produtor.
A indicação do estado de lavagem do produto nem sempre é clara. No expositor de legumes frescos embalados, encontrámos produtos com o mesmo tipo de preparação e embalamento, já lavados e prontos a consumir, lado a lado com outros não lavados. Para os distinguir, antes da confeção, o consumidor precisa de estar atento à embalagem. A menção deveria ser clara, mas encontrámos apresentações distintas.
Mesmo nos casos em que os produtos não são lavados, mas que já têm algum tipo de preparação, como é o caso do caldo verde, seria interessante ter a informação a alertar para “produto não lavado”. Na dúvida, lave os ingredientes antes de os usar na preparação da sua sopa.
Fonte: DECO-Delegação Reg do Algarve