É com enorme pesar que recebemos no dia 2 de Setembro, com o Festival F a decorrer, a triste notícia do falecimento de um dos seus mentores, Joaquim Guerreiro, um Homem fazedor de cultura.
No seu percurso de vida esteve associado a inúmeros projetos culturais que integraram várias áreas artísticas.
Destaca-se o seu contributo na dimensão dos grandes festivais do Algarve (como o Med, a Noite Branca e o Salir do Tempo em Loulé, ou o Alameda Beer Fest e o Festival F em Faro), mas, igualmente na valorização da arte contemporânea do Algarve, com a promoção de grandes exposições em espaços não formais, como aquelas a que assistimos no Palácio da Fonte da Pipa, nas Minas de Salgema em Loulé e, mais recente, na colaboração com a Fundação de Serralves, em Faro.
Participou em diferentes formas na vida política local tendo ocupado lugares na Assembleia Municipal, como vereador na Câmara Municipal de Loulé.
Ao nível dos equipamentos culturais deixou uma marca na renovação do Cine Teatro Louletano, na criação do CECAL em Loulé e na gestão e programação cultural do Teatro Municipal de Faro.
Joaquim Guerreiro termina o seu caminho profissional de forma prematura, aos 49 anos, como diretor delegado do Teatro Municipal de Faro.
Congregador de vontades, promovia a união e construía consensos, sendo um dos promotores na origem da proposta recente de candidatura de “Faro, a Capital Europeia da Cultura”.
Com uma enorme subtileza e dedicação foi promovendo a afirmação cultural do Algarve, remetendo-se muitas vezes a um papel tímido e discreto mas de grande convição na defesa da causa pública.
Deixamos, desta forma, uma mensagem de grande perda e enorme gratidão ao Joaquim Guerreiro que tanto deu ao nosso Algarve Cultural, apresentando os nossos sentidos pêsames aos familiares e amigos neste momento difícil. Fonte: DRCAlg