Desta ida ao Algarve e muito mais…

0
267

Regressados do Algarve de Portugal, é tempo de escrever um pouco acerca desta ida, da estadia que durou semanas de quase mês e meio na região algarvia, em que não faltou blue-sky mas também alguma chuva que deveria ter sido muito mais para que haja abundância de água.

O frio algarvio aguentou-se bem, dizia-se, vamos lá ver o que este inverno nos reserva em termos de pluviosidade, para que não falte o precioso líquido.

Foi extraordinária esta ida ao Algarve, já que haviam quatro décadas que não estavamos na época do Natal e passagem de ano nesse lugar tão cosmopolita do mundo, direi com seu rubro escuro dourado e com as alegrias da estiagem do clima mediterrânico muito apetecido para fins de semana e muito mais para férias, e que vai sendo notícia como lugar priviligiado para viver, e admirar mundos. Nunca esteve assim.

Prosseguindo a crónica, falo-vos acerca de coisas do Natal. A inesquecível atuação do Coral Infantil com centenas de crianças, uma obra inigualável, ficou-nos na memória. Dos presépios, o de Castro Marim cheio de brancura, o magnífico de Vila Real de Santo António, no Centro Cultural António Aleixo. Do muito mais, das iluminacões destaco a do Mercado Municipal de Faro, e a da Bola Natalícia em frente ao Jardim Manuel Bivar, que até deu para compor reportagem – coisas que nos fazem bem ao corpo e à alma como o Concerto de Natal na Sé. Acrescento que os coros são do muito belo que todos os anos dignificam a celebração da quadra natalícia.

Passar para o 2018, no Algarve, teve impacto no meu ser na mente, como que na procura de mais para melhor nem que seja do mesmo renovado a parecer melhor, quem sabe tentando ver o que nunca vimos pessoalmente, caminhar para realizações. O ser humano é assim, com esperanças do dia a dia, vive, e no entanto não esquecendo que se junta a paz de espírito.

A passagem de ano calhou-nos na piscatória Quarteira. Barulhentos eram os sons musicais na Praça do Mar. Da varanda de familiar viu-se a arte pirotécnica que ía para o ar. O fogo de artifício espalhava luminosidade, enquanto que nos invadia a ideia de Novo Ano, Vida Nova.

Celebrar os Reis Magos, deu para saborear bolo rei com mais de cem metros de comprimento na aprazível Praça de Loulé. E no Faro do Coração perto da rotunda motard apreciamos imenso nessa espaçosa Sala de Espetáculos das Figuras o festival das Charolas. Além dos outros grupos, Santa Bárbara de Nexe teve dois grupos notáveis, a Flor de Lis, e a Flor Oriental.

Para mim sempre o mesmo, foi um prazer enorme estar no Algarve. Do muito mais, uma maravilha ver famosos telhados – as nossas janelas – então e os animais domésticos sobretudo os cãozinhos nalguns lugares, aqui ali a cruzarem-se connosco na rua a darem-se de caras pouco estranhando o bulício dos humanos.

A finalizar uma saudante nota. O nosso Algarve tem preciosa ajuda do seu clima muito propício para sentirmos contentamento comtemplando vistas, seres, e paisagens.

Ireneu Vidal da Fonseca, Massachusetts E.U.A.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.