O presidente da Câmara Municipal de Olhão, António Miguel Pina, assinou esta manhã o protocolo “Ria Solidária”, comprometendo-se a autarquia a financiar com €7.000 anuais o bom funcionamento do barco-ambulância com o mesmo nome, que serve as populações das ilhas-barreira da Ria Formosa.
O protocolo, assinado igualmente pelo autarca farense, Rogério Bacalhau, pelo diretor-geral da Autoridade Marítima Nacional, Sousa Pereira, e pelo presidente do INEM, Luís Alves Meira, define que as quatro entidades envolvidas contribuem para a “sustentabilidade, manutenção e operacionalidade” do barco-ambulância, encontrando-se ao serviço dos habitantes das ilhas da Fuseta, Armona e Culatra. O “Ria Solidária” faz cerca de 180 evacuações anuais, transportando para terra doentes e pessoas com mobilidade reduzida.
Durante a cerimónia de assinatura do protocolo “Ria Solidária”, que decorreu na Estação Salva-Vidas de Olhão, o edil António Miguel Pina referiu a importância de este meio de socorro funcionar de forma eficaz, o que é possível com esta ajuda dos municípios de Olhão e Faro e do INEM, no total de €21.000 euros anuais, mas não deixou de alertar para a necessidade de as ilhas-barreira estarem mais protegidas a nível de apoio de cuidados de saúde e segurança. “A Ilha da Armona, por exemplo, acolhe cerca de 5.000 pessoas no verão. Temos tido a sorte de não terem ali acontecido situações graves, mas realço que não tem sido suficientemente cuidada a assistência às ilhas-barreira”, disse António Miguel Pina, reclamando mais apoio para residentes e visitantes destas ilhas situadas ao largo de Olhão e Faro.
O primeiro barco-ambulância português, mandado construir pelo Governo Civil de Faro em 2007, e que custou cerca de 150 mil euros, está a ser operado desde 2013, depois de algumas paragens, pela Autoridade Marítima.
Fonte: Mun de Olhão