No âmbito de uma candidatura do Festival MED ao Programa “Sê-lo Verde 2018”, no vetor da Energia, o Fundo Ambiental atribuiu um financiamento a este evento. A integração de energias renováveis no recinto, nomeadamente com a introdução de células fotovoltaicas (alimentadas a energia solar) mereceu, assim, o reconhecimento ao nível das boas práticas ambientais por parte do Ministério do Ambiente.
Com a incorporação de Energia Limpa Renovável no Festival MED 2018, o Município de Loulé mantém o seu foco na aplicação de medidas que provam a sustentabilidade ambiental e a redução da sua pegada ecológica.
Durante a realização do evento, alguns espaços de restauração do recinto, nomeadamente junto à Igreja Matriz, irão funcionar com células fotovoltaicas, onde toda a energia necessária ao seu funcionamento (iluminação, frigoríficos, fornos, máquinas de café, etc.) será solar, sendo que este sistema garantirá autonomia de dois ou três dias na sua produção máxima, reduzindo os consumos de energia elétrica da rede pública.
É um projeto pioneiro no contexto do MED ao qual a Autarquia pretende dar continuidade nas próximas edições, com o alargamento a mais espaços. Esta medida contribuirá igualmente para a diminuição da emissão de gases com efeito de estufa, que resultam de parte significativa dos processos da produção de energia elétrica, com o intuito de cooperar para a mudança do rumo das Alterações Climáticas, que são hoje uma realidade e preocupação assumidas, sendo consideradas como uma das maiores ameaças ambientais, sociais, económicas e até de saúde do nosso Planeta.
Outra inovadora medida “verde” que o Município de Loulé pretende implementar no Festival MED 2018 será a disponibilização de dois pontos gratuitos e eficientes de água, que consistirá na colocação, em dois locais chave do Festival MED, de dois equipamentos, com torneira com sensor, de modo a minimizar as perdas e o desperdício deste recurso. Para além de apelar à promoção da qualidade e do consumo de água da torneira, esta iniciativa também irá permitir reduzir consideravelmente a quantidade de resíduos de plástico, associados à compra e consumo de água engarrafada.
Recorde-se que esta preocupação ambiental valeu já ao Festival MED uma distinção, integrada igualmente numa candidatura ao Programa “Sê-lo Verde”, com o Copo Ecológico, iniciativa lançada em 2014, que permitiu reduzir a produção de plástico em quase 1 tonelada por noite, com um impacto significativo não só no ambiente mas também nos custos com a recolha dos resíduos e que continuará em 2018.
O Fundo Ambiental destina-se a promotores de eventos e tem por objetivo a valorização e promoção da vertente ambiental dos eventos, junto do público nacional e internacional, incentivando a adoção de critérios ambientais que contribuam para uma redução de impactos e promovam o uso eficiente de recursos materiais e energéticos. Por outro lado, pretende incentivar a adoção de abordagens inovadoras, como sejam novas tecnologias, integração de renováveis, fomento à economia colaborativa, conceção ecológica e contribuir para a educação e sensibilização ambiental dos grupos de interesse envolvidos.
“O espírito do Festival MED é indissociável das questões ambientais, uma preocupação permanente e crescente da Câmara Municipal de Loulé que, nos últimos anos, foi uma autarquia pioneira no País ao elaborar uma Estratégia de Adaptação às Alterações Climáticas, integrada no projeto CLIMADAPT, entre muitas outras iniciativas que promove ao longo do ano. Nesse sentido, a cada edição, a organização tenta introduzir no programa do MED iniciativas práticas que sejam ‘ambientalmente responsáveis’”, consideram os responsáveis da Autarquia de Loulé.
Fonte: GAP da CM Loulé