Hoje, dia 17 de agosto, pelas 18h00, o Festival de Lucía recebe, em Monte Francisco, o guitarrista e compositor de flamenco Antonio Rey, para uma serenata em homenagem ao legado do eterno génio da guitarra e mestre absoluto do flamenco contemporâneo, Paco de Lucía.
Recorde-se que Paco de Lucía, reconhecido como um dos melhores compositores e guitarristas do mundo, tinha em Castro Marim as suas raízes, mais concretamente em Monte Francisco, terra que viu a sua mãe, Luzia, nascer. É nesta ligação que o “Festival de Lucía” assenta, homenageando uma guitarra de várias linguagens, cruzamentos e matizes, como a que Paço de Lucía habitou o seu público, mas homenageando também as mulheres, através da memória de sua mãe, cuja alegria e semblante lusitano sempre o inspirou.
A serenata contará com a presença de vários familiares de Paco de Lucía, com destaque para a presença do seu irmão, Pepe de Lucía, também ele uma reconhecida e ilustre voz do flamenco.
Às 22h, no Revelim de St. António, em Castro Marim, o Festival de Lucía é palco para o concerto de Antonio Rey.
Festival de Lucía
O Município de Castro Marim organiza a terceira edição desta inédita homenagem ao eterno génio da guitarra e mestre absoluto do flamenco contemporâneo, Paco de Lucía, o “Festival de Lucía”.
Paco de Lucía (natural da vizinha Andalucia – Algeciras), reconhecido como um dos melhores compositores e guitarristas do mundo, tinha em Castro Marim as suas raízes, mais concretamente em Monte Francisco, terra que viu a sua mãe, Lucía, nascer. É nesta ligação umbilical que o “Festival de Lucía” assenta, homenageando uma guitarra de várias linguagens, cruzamentos e matizes, como a que Paço de Lucía habitou o seu público, mas homenageando também as mulheres, através da memória de sua mãe, cuja alegria e semblante lusitano sempre o inspirou. Este é o Paco Português, que dedicou um disco a esta terra “Castro Marin” e à sua mãe.
O Festival de Lúcia é, portanto, um festival de música, que se pretende que, anualmente, seja uma inspiração planetária para todos os que possam e desejem partilhar a eternidade do génio. Depois do primeiro evento, realizado em 2016, que se vestiu de um caráter mais intimista e foi aplaudido por cerca de 700 pessoas, este Festival sedimentou-se na edição de 2017, onde foram recebidas mais de 4.000 pessoas. Este ano a iniciativa ganha mais um dia, novas linguagens e enlaces, procurando também representar a universalidade que Paco de Lucía deu ao flamenco.
Fonte: GC da CM Castro Marim