A DECO INFORMA… Os colares de âmbar parecem estar na moda e prometem aliviar a dor causada pelos primeiros dentes, sendo vendidos como um “analgésico” natural. De acordo com a publicidade, o contacto entre o colar e o corpo do bebé liberta os óleos e as propriedades do âmbar que, após, são absorvidos pela corrente sanguínea e, alegadamente, isso ajuda a diminuir o mal-estar da criança.
Porém, na verdade estes colares são perigosos e eventualmente inúteis, já que podem provocar asfixia e nada garante a sua eficácia.
Não existem estudos científicos que comprovem a eficácia destes acessórios. Além disso, o seu uso acarreta alguns riscos.
O próprio Sistema Europeu de Alerta Rápido (RAPEX) tem vindo a emitir, desde 2007, alertas sobre estes colares, por considerar que apresentam riscos de asfixia e estrangulamento. O RAPEX declara mesmo que o produto não cumpre as regras de segurança dos brinquedos, pelo que deve ser retirado do mercado.
Segundo testes realizados por duas agências governamentais ligadas à segurança do consumidor, o colar parte-se facilmente. Se isso acontecer, os bebés podem engolir ou inalar as peças soltas e até colocá-las no nariz, e essas três possibilidades implicam um risco elevado de asfixia para crianças com menos de três anos. Há também o perigo de o colar estrangular o bebé, por exemplo, enquanto dorme.
Outras entidades ligadas à segurança infantil também já alertaram para os riscos destes colares. Segundo a Children Safety Europe, o produto é considerado um brinquedo e, como tal, devem obedecer às regras de segurança e ter a marca CE, e não o recomenda para crianças com menos de dois anos. A Royal Society for the Prevention of Accidents chama a atenção para o risco de as crianças se engasgarem com as pedras, caso o colar se parta.
Alguns pontos de venda garantem que entre as peças são dados nós para evitar que estas se espalhem no caso de o fio partir. Porém, a DECO aconselha a não arriscar e não adquirir estes colares.
Fonte: GPI – DECO Algarve