Silves | “Cá se Faz” regressa em novembro, com Mónica Pereira e Helena Madeira

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A rúbrica “Cá se Faz” regressará ao Teatro Mascarenhas Gregório, a 3 de novembro, sábado pelas 21h30, desta feita com um espetáculo que juntará Mónica Pereira e Helena Madeira e que se intitula “FACES“ do Projecto Arbol.

Esta iniciativa da Câmara Municipal de Silves (CMS) procura homenagear talentos algarvios com carreira internacional, mas que por cá são menos reconhecidos.

O espetáculo FACES é uma criação do Projecto Arbol na região do Algarve, criado por Helena Madeira e Mónica Pereira, ambas sediadas em Silves. Num só momento a Música (harpa e canto) e a Dança unem-se à Poesia, conduzindo os espetadores numa viagem multidisciplinar, que reinventa cada uma destas artes e oferece outro olhar sobre as mesmas.

A exploração de movimentos contemporâneos, juntamente na área da Dança aliada à Música, à Poesia e à Dança transformam-se numa só, de forma complementar e harmoniosa, realçando a Mulher, através destas artes, contando com sonoridades clássicas, medievais, célticas e com um balanço de África.

A necessidade de inovação e busca pela criação levaram estas duas artistas a explorarem o seu lado mais criativo e experimental, conduzindo neste espetáculo o espetador numa viagem pelos sentimentos mais puros da alma, pelas virtudes e defeitos humanos.

A iniciativa terá três artistas convidadas, também da região:

Música: Cátia Alhandra;

Dança: Célia Fernandes;

Poesia e recolha bibliográfica: Sónia Pereira

O ingresso para este espetáculo terá um custo de €5,00 e poderá ser adquirido antecipadamente no Museu Municipal de Arqueologia de Silves.

+ Info e reservas: Sector de Cultura da CMS | tel.: 282 440 800 | email: [email protected]

SOBRE MÓNICA PEREIRA:

Mónica Pereira inicia o seu percurso na dança em criança com o estudo e a prática de vários estilos de dança.

Formada em motricidade Humana pelo Centro de Estudos Fitness, conclui a sua especialização em atividades de grupo.

Com 15 anos iniciou-se nas artes circenses, desenvolvendo um trabalho muito característico dentro da manipulação de materiais de fogo. Atualmente continua a desenvolver-se nessa área, sendo uma das primeiras bailarinas a fazer a fusão de dança tribal com fogo em Portugal. Este estilo muito próprio e característico desta bailarina, tem levado a apresentar-se nos mais diversos palcos e festivais nacionais e internacionais.

A necessidade insaciável de conhecimento na área da dança, levou-a a conhecer as suas mestres, Luciana Santoro com formação em uma das mais conceituadas companhias de dança do Brasil, Raça Cia. de Dança de São Paulo e Judite Dilshad, pilar incontornável no panorama nacional da dança tribal, com as quais mantém constante formação.

É no Algarve que desenvolve maioritariamente o seu trabalho como artista, professora, gestora e organizadora de eventos, sendo a primeira professora a lecionar aulas de dança tribal fusão no Algarve.

Para além do seu trabalho a solo, Mónica Pereira trabalha em parceria com os mais diversos artistas nacionais e internacionais, desenvolvendo projetos nas mais variadas artes.

É membro do grupo profissional de dança oriental Akahawt al raks, onde se apresenta como bailarina e coreógrafa, do grupo Dilshadance onde se apresenta como bailarina, é cofundadora da Ass. Raks al amar e membro ativo na comunidade da dança, pretendendo através da sua arte criar e desenvolver trabalho de qualidade para e com a comunidade que a rodeia, desenvolvendo raízes forte e seguras para poder continuar a crescer.

SOBRE HELENA MADEIRA:

Licenciada em Antropologia e Língua Italiana, iniciou o estudo do canto lírico com Fernando Serafim na Juventude Musical Portuguesa em 2004, mas foi no mundo da música “folk” que deu os primeiros passos rumo a uma carreira profissional.

Frequentou o curso de Canto e Harpa no Conservatório Nacional, tendo também passado, pela Escola de Jazz do Hot Club em Lisboa.

Participou em seminários sobre Canto com Lúcia Lemos, Claire Honigsbaum, Cathérine Rey, Meredith Monk e Jill Purce (Londres) e sobre Harpa, no Festival Internacional de Harpa de Edimburgo desde 2009.

Participou como cantora, no seu primeiro disco em 2004, na banda Dazkarieh e, desde 2006, é vocalista da banda de world music MU, com quem gravou o album Casanostra em 2008 (Prémio Carlos Paredes 2009) e Folhas que Ardem em 2012. Apresentaram-se ao vivo em Espanha, Londres, Suécia, Roménia, Malásia e Índia.

Em 2010, deu início à sua carreira a solo sem que disso se apercebesse, compondo canções para canto e harpa. Gravou duas coletâneas de canções e, em finais de 2014 apresentou o seu primeiro disco Da Voz do Embondeiro, no Teatro Lethes em Faro.

Este seu trabalho a solo é o resultado das suas viagens pela costa Ocidental Africana e pela Europa, e do encontro com músicos tradicionais dos diferentes países.

Desde 2012 já foi convidada a tocar em Espanha, Brasil e em Cabo Verde.

Gravou em 2015 com a banda Farense Esfinge e, a par destes trabalhos originais, desenvolveu repertório de música medieval, apresentando-se na conceituada Viagem Medieval de Santa Maria, e nos Dias Medievais de Castro Marim, em 2016 e Feira Medieval de Silves, em 2017. Tem acompanhado ainda, inúmeros casamentos, batizados e outros eventos.

Tem participado em variadas parcerias musicais, a última das quais, apresentada no passado mês de setembro no Hotel Ritz em Lisboa, ao lado do pianista Artur Guimarães e da cantora Sofia Escobar.

Fonte: GRP do Mun SilvesCaSeFaz

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