Mudou a hora por cá, as quatro horas de diferença em relação a Portugal por uma semana, mais uma vez e este domingo 4 de Novembro, deram lugar às cinco horas de diferença, o que acontece duas vezes por ano. Um exemplo, agora quando são 8 da manhã aqui na New England, no Algarve são 1 hora da tarde.
E isto é bom que se diga, repetir porque nem todas as pessoas estão a par de tudo quanto às diferenças existentes pelas mais diversas partes do mundo, no que toca ao atrasar ou adiantar a hora, que tem gerado esquecimentos e mesmo confusão. Talvez a ideia ou proposta apresentada em Bruxelas, e acarinhada por Jean Claude Juncker, para pôr fim o mudar a hora, seja de aproveitar, nem só na Europa, mas também na América. Em contra-partida, talvez melhor do que nunca, em determinada altura do ano arranjar outros horários para começar, e acabar o dia de trabalho quer na função pública como no privado. Ficavamos livres da mudança obrigatória da hora duas vezes por ano, através dos ponteiros e do digital.
Com esta mudança da hora nota-se o dia aproximar-se mais rapidamente da tarde. Esta dita hora de inverno, bastante favorável por algum tempo para quem tem de ir à vida, sobretudo trabalhar longe. Passei por isso durante muitos anos quando no ativo laborava na construção civil, vezes sem conta espalhando cimento e ajudando a finalizar pavimentos, passeios, e muito mais nessas por vezes arduas tarefas desse tipo de trabalho na construção. Como tudo, trabalho que pode custar menos. Depende da organização.
Quando calhava ir para grandes distânçias, a viagem de regresso lá demorava o seu tempo, chegando por vezes à noite. Claro que a recompensa estava no dia seguinte com a luz do dia a despontar mais cedo, era diferente, logo a começar dando mais coragem para ganhar o dia de trabalho.
Tempos idos, e hoje vou procurando a toda a hora olhar em frente pela positiva para que muita coisa seja, ou pareça melhor. É um lema que espero continuar a cultivar. E recentemente e por agora com o falar, e listas do escrever da Gretchen Rubin, sempre dá para excelentes achegas a esperançar a mente, mais fôlego a fazer a diferença no caminhar da vida.
Ireneu Vidal da Fonseca, Massachusetts E.U.A.
