De 31 de janeiro a 2 de março, o CECAL – Centro de Experimentação e Criação Artística de Loulé recebe “Entropia”, com Adérita Silva, Anapi, Maria Tomé e Stelmo Barbosa.
O CECAL – Centro de Experimentação e Criação Artística de Loulé inicia o ano de 2019 com nova programação a cargo do L. Contemporary, designação assumida pela dupla João Apolónia e João Laborinho Lúcio.
Sendo o CECAL um centro de experimentação, o L. Contemporary desafiou a artista Adérita Silva, juntamente com outros artistas por si convidados, a interpretar o espaço expositivo do CECAL e a criar um momento onde a arte ganha uma vida que ultrapassa o seu próprio momento de criação e onde os artistas convidados assumem um caminho criativo de diálogo em torno de um espaço comum, estabelecendo um roteiro que não deixará os visitantes indiferentes.
A dinâmica expositiva que o L. Contemporary promove nesta e nas demais exposições trabalha com a trilogia criativa formada pelos artistas e as suas criações, o espaço expositivo, e os visitantes, contribuindo todos para que a arte seja um ser vivo intemporal que vive em cada nova interação e que se eterniza nos seus impactos.
É na medida da desordem deste sistema e da sua imprevisibilidade que a “exposição” Entropia ganha vida e se apresenta a todos quantos os que ousem deixar-se tocar. E é nesta mesma desordem sistemática que esta e as demais exposições contarão com o espaço AnoNIMARTE onde a criação pura ganha formas de anonimato.
A Exposição inaugura no dia 31 de janeiro, às 18h00, e pode ser visitada no seguinte horário: de terça a sexta-feira, das 10h00-13h30 e das 14h30-18h00, e aos sábados, das 10h00 às 16h30. A entrada é livre.
Os artistas
Adérita Silva
Artista plástica combina diversas técnicas em pintura abstrata. A arte urbana faz parte do seu percurso artístico, com o exemplar recente num mural em Almancil. Dinamiza workshops de pintura sensorial, organiza eventos artísticos, é curadora e júri de exposições.
Cofundadora da Peace and Art Society, em 2011. Em 2013, abre a galeria Adérita Artistic Space.
Anapi
Formada em música como cantora clássica, leciona escrita criativa, teatro, expressão corporal e musical. É compositora e cantora, coreógrafa de dança, de percussão corporal e marchas populares. É atriz e manipuladora de fantoches em peças de teatro e musicais infantis, contadora de histórias, criadora de oficinas de sensibilização cívica e ambiental, escritora de contos infantis.
Maria Tomé
Maria Tomé encena o seu mundo com os instrumentos que a rodeiam : câmaras fotográficas, tesouras, x-actos, agulhas…
Deixando sempre espaço para o acaso, o fortuito, as suas obras a este se submetem e se realçam. Os encontros, os diferentes ofícios de que se ocupa no cinema, na moda, são tanto experiências, que, quando sequenciadas, recontam um pouco da história que ela hoje encena.
Stelmo Barbosa
Estudou flauta transversal com o professor Bruno Villani, mas é como guitarrista que tem integrado diversos projetos musicais desde os anos 90. Paralelamente fez curso formativo de técnico de iluminação da Expo 98 e desde aí tem trabalhado com iluminação e vídeo para teatro e música ao vivo. Colabora com a companhia Armação do Artista em Tavira e faz parte do grupo AUEIKE.
Fonte: GAP da CM Loulé