As Mulhres têm mais problemas no sono que os Homens. A preocupação excessiva com os filhos e com os pais idosos afeta o sono de muitas mulheres em todo o mundo, em especial as que pertencem à “sandwich generation”. Por sua vez, 1 em cada 5 homens afirma que nada os mantém acordados à noite. No dia 15 de março, celebra-se o Dia Mundial do Sono. Novas pesquisas revelam que, a nível mundial, são as mulheres que têm mais problemas em dormir por causa dos seus parceiros, do aumento das responsabilidades familiares e do stress, enquanto os homens dormem pacificamente.
O estudo O estudo global feito pela Sanofi na Austrália, EUA, Japão, Polónia, Itália e França, revela que as múltiplas tarefas que as mulheres exercem diariamente podem afetar a sua capacidade de adormecer e de manter um sono contínuo. A pesquisa aferiu que as mulheres da “sandwich generation” são quem tem mais dificuldade em dormir. Cerca de um quarto (23%) das mulheres, entre os 45-54 anos, confidenciou ter noites em branco devido à preocupação com a saúde dos progenitores, enquanto 2 em 5 mulheres (38%), aponta os filhos como a principal causa. Estes valores comparam-se respetivamente, com 13% e 18% pela população masculina. O Professor Damien Leger, especialista mundial em sono, comenta o estudo divulgado hoje: “A luta que muitas mulheres enfrentam para terem um sono de qualidade e com o número de horas correto, é provavelmente resultado da combinação de fatores emocionais e do quotidiano. As mulheres que, depois de um longo dia de trabalho, ainda têm múltiplas tarefas domésticas a seu cargo, têm pouco tempo, ou mesmo nenhum, para desligarem o cérebro antes de irem para a cama. Não é surpresa que as mulheres têm mais propensão para andarem às voltas na cama e não terem uma noite descansada, dormindo o número de horas que precisam”.
Por sua vez, os homens adormecem com maior facilidade, tendo um sono contínuo, com 1 em cada 5 homens a confidenciarem que nada os consegue manter acordados durante a noite. Não só os homens disfrutam de mais horas de sono, como também afetam negativamente o descanso das suas parceiras, com ¼ das mulheres a apontarem o ressonar dos parceiros e as constantes voltas na cama como causas da perturbação da qualidade do seu sono. Enquanto a maioria das mulheres não encara o problema de sono como uma questão de saúde que merece preocupação, estudos comprovam que uma noite bem dormida tem inúmeros benefícios para uma vida saudável.
O neurocientista Mathew Walker, autor do bestseller “Why We Sleep”, cita o sono como “um tratamento revolucionário que traz longevidade às pessoas… aumenta a memória, torna-nos mais atraentes… mantém-nos em forma e diminui os desejos incontrolados pela comida.” Infelizmente, parece que a maioria da população global não está a dormir o que precisa para beneficiar deste poder. Enquanto a dificuldade em dormir prevalece, há pequenas mudanças que podem ser incluídas na rotina diária e que ajudam a um sono rápido e constante. Tenha uma noite bem dormida no Dia Mundial do Sono. Para mais informações, dicas e conselhos, aconselhe-se com um médico ou farmacêutico. Dados: 82% das mulheres e 75% dos homens têm dificuldade em dormir à noite.
O que nos mantém acordados durante a noite | Mulheres (%) | Homens (%) |
Dinheiro / finanças pessoais | 4141 | 3333 |
Problemas de saúde | 2727 | 2222 |
Preocupações com as crianças | 3232 | 1818 |
Preocupações com pais idosos | 1818 | 1313 |
Uso das redes sociais durante a noite | 1717 | 1414 |
O que está a perturbar o nosso sono à noite | Mulheres (%) | MHomens (%) |
Necessidades fisiológicas | 5252 | 4646 |
Preocupação ou stress | 3838 | 2929 |
Pesadelos / maus sonhos | 2828 | 2121 |
Parceiros | 2424 | 1515 |
Animais de estimação | 1919 | 1212 |
Crianças | 1212 | 77 |
Sobre apesquisa do Dia Mundial do Sono de 2019:
- .O estudo ‘Dia Mundial do Sono 2019’ da Sanofi Consumer Healthcare, e conduzido pela YouGov, foi realizado com base em 12,669 entrevistas online, junto de um grupo de inquiridos com 18 ou mais anos de idade, provenientes de seis países (França, Austrália, Itália, Japão, Polónia e EUA). Os participantes deste estudo foram selecionados para estratificar a população nacional de cada país em termos de género, idade e região.
Fonte: Sanofi