No período de 1 a 7 de abril, a Guarda Nacional Republicana, em conjunto com a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária e a Polícia de Segurança Pública, promoveu a operação “Duas ou quatro rodas, há espaço para todos”, que consistiu numa atitude proativa e dissuasora da sinistralidade rodoviária, através da intensificação das ações de sensibilização e fiscalização de trânsito, visando a coexistência e partilha da via, de forma segura e responsável, entre automóveis e motociclos.
Para além das campanhas televisivas e na imprensa, a GNR distribuiu cerca de 10 000 folhetos a condutores, alertando para o flagelo da sinistralidade rodoviária, apelando à consciencialização dos utilizadores da via, principalmente para os cuidados a ter no exercício da condução de veículos de duas ou quatro rodas.
Neste âmbito, a GNR, no último sábado, dia 6 de abril, na Escola da Guarda, em Queluz, desenvolveu uma ação de sensibilização teórico-prática de técnicas de condução defensiva para motociclistas, ministrada por militares especialistas em segurança rodoviária e em condução defensiva de veículos motorizados de duas rodas, da Escola da Guarda e da Unidade Nacional de Trânsito. Esta ação teve uma componente teórica, que abrangeu temas como a posição de condução, segurança ativa e passiva, travagem de emergência e trajetórias de segurança, bem como uma componente para colocar em prática os ensinamentos de segurança rodoviária e de perícia de condução. Este tipo de ações contou, até ao momento, com a participação de cerca de 550 condutores de motociclos e ciclomotores, de todo o país, estando programada uma série de outras ações visando alcançar os mais de 1000 condutores inscritos.
Relativamente às ações de fiscalização realizadas durante o período em que decorreu a operação, a GNR fiscalizou mais de 36 mil veículos, levando à detenção de 268 condutores, destes, 155 por condução com uma taxa de álcool superior a 1.2g/l e 113 por falta de habilitação legal para conduzir, tendo ainda sido detetadas 11 555 contraordenações rodoviárias, das quais se destacam as seguintes:
- 2 116 por excesso de velocidade;
- 1 367 por desrespeito pela sinalização;
- 758 por falta de inspeção periódica obrigatória;
- 668 por anomalias nos sistemas de iluminação ou sinalização;
- 577 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução;
- 301 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório;
- 199 por condução com taxa de álcool no sangue superior ao permitido por lei;
- 144 por anomalias nos pneus;
- 97 por desrespeito pelas regras de prioridade;
- 92 por não utilização ou utilização incorreta de dispositivos de segurança;
- 40 por deficientes condições de segurança dos veículos;
- 36 por manobras perigosas ou irregulares;
- 28 por não utilização de capacete.
Fonte: GNR-DCRP