Plataforma de Apoio aos Refugiados lança campanha de sensibilização #fazemosPARte

0
179
FazemosPARte
  • A missão da PAR é apoiar o acolhimento e integração de mais famílias refugiadas em Portugal e em países sob maior pressão.
  • Movimento #fazemosPARte pretende amplificar a missão da PAR, quebrar preconceitos, alterar perceções e recolher apoios.

A PAR – Plataforma de Apoio aos Refugiados – acaba de lançar o movimento #fazemosPARte, com o objetivo de despertar novamente as atenções para a necessidade de criar uma cultura de acolhimento e de integração de famílias de refugiados na sociedade portuguesa.

Através desta campanha, a PAR pretende sensibilizar mais pessoas e instituições nacionais para acolherem, até outubro de 2019, mais 1.010 refugiados que colocam uma responsabilidade renovada nos processos de acolhimento de refugiados em Portugal. Deste número, a PAR está empenhada em acolher 340 pessoas, nas suas Instituições anfitriãs.

Para que este compromisso se concretize, é essencial contar com o apoio de todos e, principalmente, das autarquias, empresas, associações e outras entidades que se possam tornar Instituições Anfitriãs e assumir a responsabilidade de acolher e integrar famílias de refugiados durante dois anos. O papel das Instituições Anfitriãs passa por providenciar: i) alojamento autónomo; ii) alimentação e vestuário; iii) o acesso à saúde; iv) o acesso à educação; v) a aprendizagem da língua portuguesa; vi) o apoio na integração laboral.

Perante este desafio, a PAR decidiu relembrar aos portugueses que todos #fazemosPARte da solução e, por isso, está a convidar um conjunto de figuras de diversos quadrantes e a sociedade em geral a juntarem-se a este movimento, com uma imagem própria, forte e um claim mobilizador. “Através de um apelo, estamos a desafiar vários nomes enquadrados nos mais diversos setores de atividade a usarem as suas plataformas, canais e espaços de opinião para dar voz à crise de Refugiados e reforçar a necessidade de um esforço conjunto para melhorar o processo de acolhimento e integração, bem como fazer apelos de contribuição e participação, utilizando a hashtag: #fazemosPARte”, refere André Costa Jorge, diretor-geral do JRS Portugal, eleito em outubro de 2018 o novo Coordenador da PAR, sucedendo a Rui Marques, presidente do Instituto Padre António Vieira (IPAV) e coordenador da Plataforma nos últimos três anos.

“Com este movimento pretendemos envolver não só as instituições, mas também os indivíduos no geral e relançar um tema que é absolutamente atual e que necessita de uma resposta premente. Acreditamos que, através destas vozes que prontamente se juntam a nós, vamos conseguir quebrar barreiras e preconceitos e reunir mais apoio e mais ajuda”. André Costa Jorge, Coordenador da PAR.

Recorde-se que a PAR – Plataforma de Apoio aos Refugiados surgiu para ajudar a minimizar o impacto da grave crise humanitária que se vive desde 2015 a nível mundial. A PAR, da qual fazem parte várias organizações da Sociedade Civil Portuguesa inclui três áreas de atuação: uma focada no acolhimento e integração de crianças refugiadas e das suas famílias em Portugal – PAR FAMÍLIAS, outra focada no apoio aos refugiados no seu país de origem – PAR LINHA DA FRENTE e ainda PAR SENSIBILIZAÇÃO da Opinião Pública.

Desde dezembro de 2015 até ao momento, Portugal acolheu um total de 1.548 pessoas ao abrigo do programa de Recolocação (1.192 transferidas da Grécia e 356 pessoas transferidas de Itália). Acolheu ainda, no âmbito do programa de Reinstalação da Turquia, 142 pessoas.
Além do reconhecimento nacional e internacional – onde se destaca a atribuição do “Prémio Cidadão Europeu 2017”, pelo Parlamento Europeu – a PAR sublinha e reitera a relevância e esforço de todos e de cada um dos voluntários e membros da PAR demonstraram que a sociedade civil portuguesa é capaz de se mobilizar e responder aos maiores desafios do nosso tempo, como a crise dos refugiados. “É, pois, neste sentido, que, mais de três anos depois da constituição da plataforma, o sentido de cumprimento de missão da PAR continua presente e empenhado”.

Fonte: LIFTFazemosPARte

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui