Que tempo este, assim se diz quando as condições meteorológicas não são das melhores que desejamos. Ainda assim na passada sexta-feira calhou-me numa caminhada por cá algumas aberturas, o que não estava a contar, à mercê da pluviosidade destes dias foi mesmo de aproveitar. A levar desde há tempos o iPod e com os auscultadores nos ouvidos, experiencie músicas, a rádio no volume que me apeteçe, sem que ninguém reclame se está baixo ou alto ou do que falam e muito mais quanto à qualidade ou estilo das sonoridades.
Daqui para a frente virão temperaturas mais favoráveis para que eu já não precise de por o boné de agasalho com o emblema do Yankes do Baseball, ou seja o chamado jogo do Pau dito à portuguesa, e as luvas Red Sox do mesmo desporto. Até porque nas previsões do tempo, estão a prever temperaturas muito mais a condizer com a Primavera.
Estamos a meio desta estação do ano, e neste primeiro domingo de Maio tem chuviscado. Esplenderoso raiar previsto pelos campos sarando muito de menos bom pela natureza com os galhos que brotaram em força nestas últimas semanas, e a engrandecer folhagens. A natureza sabe com que botões se amanha e tem as suas leituras para com os humanos.
Os leitores e leitoras habituais do Tempo de Crónicas, sabem que eu não ando muito dado a essas coisas da Política, mas gosto de estar atento. Desta vez não quero deixar de olhar quanto à Europa, em plena campanha eleitoral. Tanto mais por ser nesta época primaveril com eleições para o seu Parlamento, e em Portugal a 26 de Maio. O dito velho Continente em análise a evoluir nos seus sistemas políticos, bastante capazes de dar cartas a Washington, Moscovo, e Pequim, que não acordam muito com uma Europa para melhor e mais unida.
A proximidade, a dimensão, a liberdade das pessoas é dum valor incalculável. Não precisamos duma Europa que atravessando fronteiras tinhamos de esperar pelo carimbo do passaporte, e em filas para revistar. Momentos perdidos, e na emigracão para quem estava desejosos de chegar à terra ficavamos de espera nas fronteiras, e daí para a frente a moeda, o dinheiro já era outro. Não esquecemos que em casos que tenham a ver com segurança, não podemos ser partidários de fronteiras escancaradas.
Muitos são os apelos ao voto. Tem de ser, tem de prevalecer a Europa com as cores da tranquilidade serenidade e harmonia. Da luz calor descontração otimismo e alegria. Mais, que não cesse o seu Hino Beethoviano. Continente de riqueza arquitetural extraordinária, mesmo de pavimentação. Está-me a lembrar de calçadas de pedra no Algarve – que sinto-me muito familiarizado.
Votos para que na Europa progridem lições para o mundo. É tempo de atenuar desigualdades nalguns paises, que não fica bem no espaço europeu onde a democracia é muito digna do seu nome.
Ireneu Vidal da Fonseca, Massachusetts E.U.A.