O projeto Há UV na praia, presente em 2 praias do município de Portimão (Praia da Rocha e Praia do Vau), 1 praia do município de Lagoa (Praia Grande) e 2 praias de Lagos (Meia Praia e Praia de Porto de Mós) baseia-se em desfraldar na praia uma bandeira de uma determinada côr, de um conjunto de 5 bandeiras de côr diferente, indicativas da intensidade solar em termos de radiação ultravioleta.
Foi inaugurado em 2016, nalgumas praias do município de Portimão. É um projeto do Agrupamento de Escolas Manuel Teixeira Gomes, que contou, nesse ano, com o alto patrocínio do Hospital Particular do Algarve e parcerias com o Município de Portimão, a Junta de Freguesia de Portimão, a Capitania do Porto de Portimão, a Agência Portuguesa do Ambiente, o Rotary Clube da Praia da Rocha e as concessões de praia. As concessões de praia aderentes são o elo fundamental para o sucesso do projeto porque é na praia que as bandeiras-gota, indicativas do estado solar de radiação UV, são mostradas, e substituídas, com a côr adequada de acordo com a variação do índice ultravioleta ao longo do dia.
Decorridos 3 anos de implementação do projeto do Agrupamento de Escolas Manuel Teixeira Gomes, e constituída uma base de dados meteorológica, com dados sobre a radiação ultravioleta. Selecionamos algumas conclusões, da análise dos dados da radiação ultravioleta nos verões de 2016,2017,2018, traduzidas pelo gráfico representado. O pico máximo do iUV (índice ultravioleta) muito alto (bandeira vermelha) foi registado nos meses de Junho e de Julho do Verão de 2016. No Verão de 2017 o valor máximo, do iUV muito alto, ocorreu só no mês de Setembro. Nenhum dos meses do Verão de 2018,registou, de forma significativa, iUV muito alto.
O iUV muito alto recomenda os seguintes comportamentos de proteção: uso de óculos de sol com filtro uv, protetor solar, chapéu, t-shirt, guarda-sol e que as crianças deverão evitar a exposição ao sol.
O objetivo principal do projeto continua a ser, o de alargar o projeto a outras praias dos municípios algarvios e o de tornar as praias mais seguras de forma a desenvolvermos comportamentos adequados para uma exposição solar amiga do nosso corpo.
Fonte: Prof Francisco Pereira
