Numa altura em que se aproxima o período mais crítico em termos de pluviosidade, a Câmara Municipal de Loulé, através do Serviço Municipal de Proteção Civil, promoveu uma ação de sensibilização e informação pública sobre o risco de cheias e inundações no concelho, nomeadamente nas zonas suscetíveis a este tipo de fenómeno, dando assim cumprimento ao programa municipal de sensibilização e informação pública.
A iniciativa contou com a cooperação do Corpo de Bombeiros de Loulé e foi concertada de forma a proporcionar um contacto direto com a população nas zonas do município mais vulneráveis a este tipo de fenómeno, com destaque para as freguesias de S. Clemente, S. Sebastião, Boliqueime, Almancil e Quarteira. Nas localidades foram distribuídos folhetos e cartazes em vários espaços públicos sobre os comportamentos preventivos e de autoproteção.
Os técnicos municipais deixaram ainda conselhos sobre a desobstrução e monotorização dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas, entre outros.
Sublinhe-se que o programa municipal de sensibilização e informação pública tem como principal objetivo a resiliência das comunidades no que concerne aos riscos coletivos até porque uma comunidade informada é uma comunidade preparada. Assim, a melhor forma de cada um poder intervir é estar advertido para os riscos existentes no seu meio, bem como aos procedimentos de autoproteção que se devem adotar, podendo assim minimizar os danos provenientes de uma situação mais gravosa.
Em Portugal, o ano hidrológico começa a 1 de outubro por ser a época onde as reservas hídricas atingem o seu mínimo e onde começa o período chuvoso do ano. “Devemos estar atentos aos efeitos das primeiras precipitações fortes, muitas vezes acompanhadas de rajadas de vento fortes e aumento da agitação marítima. Neste período importa estar preparado para a adoção de medidas de proteção, como a desobstrução de sistemas de escoamento e de telhados, a fixação de estruturas soltas e a circulação atenta junto a árvores e zonas ribeirinhas”, esclarece o Serviço Municipal de Proteção Civil.
Recorde-se que, em novembro de 2012 e 2015, o concelho de Loulé foi fustigado por cheias e inundações motivadas pelo excesso de precipitação ocorrido num curto período de tempo tendo causado bastante dados.
Fonte: GAP da CM Loulé