Nesta época que se vive de novo na sua realidade e com seus contos e histórias, tem uma figura já muito antiga mas sempre atualizada e muito especial a que lhe chamamos Pai Natal. Sabemos que todos os anos costuma vir lá do norte. Da Lapónia e pelas imagens que nos mostram no papel, em painel, nos audiovisuais, da-nos a ideia que das alturas de longe virá pelo espaço, e à semelhança dos outros anos, passa por todo o lado em terra montanhas gratificam-se por ele prosseguir na sua tarefa donativa.
O senhor de barbas brancas, vem sentado no trenó carregado de prendas quem sabe onde as compra, puxado por Renas que são aqueles animais caprinos que habitam nas regiões árticas do norte. Claro que este Pai Natal a que me refiro deve ser o mais verdadeiro ou então o mais especial, tem hora marcada ou pelo menos é sempre no dia 24 de Dezembro à noite.
Os outros pais natais em princípio a maioria não andam de trenó, mas de bicicleta – pelos mais diversos meios de transporte, e de helicóptero também já vi duas vezes aqui no estado do Massachusetts. Sempre Papá Nöel, o Rei da inspiração para milhões nesta altura do ano. Cortadas e trazidas dos campos transforman-se em árvores de natal, a cá de dentro da casa tem uma infinidade de anos mas está sempre verde derivado à matéria de que foi feita. Os presépios de todo o tamanho com menino Jesus, e de mais ou menos reverência ornamentados à maneira de cada lugar ou País, nas suas características, fazem-nos a rimar como teria sido a Natívidade.
Assim é o Natal, dá para dar e vender, se recorrermos ao dito de quando há fartura e diversidade de qualquer coisa. A propósito lembro aquela do dar tira a venda, felizmente que não é tudo assim pelo Natal, atendendo às ofertas à troca de presentes que se fazem nesta quadra festiva.
Há mais aproximação entre as pessoas, e como é sabido na azáfama das compras por vezes desmesuradas, é favor para o marketing. O Natal na sua expressão consegue apaziguar, aliviar fomes de comida de afetos, dá para um mundo mais terno mais comunicativo. Direi que o Natal se fosse pessoa e atleta chegava ao mais alto dum pódio para receber medalha.
Esta época com mais calor humano, ao mesmo tempo demasiado stress para algumas pessoas, estas festas por vezes dão nisso. Compensa-nos a beleza das luzes e harmonia dos sons natalícios, que incentivam a viajar tanto no mundo da emigracão até às terras de nascimento, das raizes familiares, e naturais do Algarve e não só, lá estarão. Calhou-me há dois anos, e hoje recordo sorrio dessa prova. Valeu de muito ouvir sinos de igrejas do sul de Portugal, naquela altura, a mesma que estamos a viver neste momento digamos assim, e saborear comidas feitas por mãos algarvias.
Dê por onde der o Natal deste ano, como no passado, nas compras ou a vender cataliza-se não se furta, já celebra-se, tem o seu significado a sua magia, esteja sol, chuva, seco, ou molhado qual temperatura enquanto a neve por cá é a grande preferência para um dia de Natal mais perfeito,mas nem sempre assim acontece. Mas ao menos pelas muitas narrativas e ilustrações desta época, das novas e de outros tempos nunca falta manto branco.
Por agora o que muito começa a interessar para toda a gente, são os desejos de Bom Natal.
Ireneu Vidal da Fonseca, Massachusetts E.U.A.