Entre os dias 11 e 17 de fevereiro, a Guarda Nacional Republicana (GNR) intensificou a fiscalização ao uso indevido do telemóvel durante a condução, de modo a contribuir para a diminuição do risco de ocorrência de acidentes e para a adoção de comportamentos mais seguros por parte dos condutores, tendo registado os seguintes dados operacionais, em resultado das ações desencadeadas pelos militares dos Comandos Territoriais e da Unidade Nacional de Trânsito que, diariamente, estiveram empenhados no patrulhamento rodoviário:
- Cerca de 39 mil condutores fiscalizados e detetadas 13 228 contraordenações rodoviárias, das quais se destacam:
- 863 por uso indevido do telemóvel no exercício da condução;
- 2 845 por excesso de velocidade;
- 878 por falta de inspeção periódica obrigatória;
- 723 por anomalias nos sistemas de iluminação e sinalização;
- 544 por falta ou incorreta utilização do cinto de segurança e/ou sistema de retenção para crianças;
- 375 por falta de seguro de responsabilidade civil obrigatório.
- Neste período foram ainda detetados 449 condutores com excesso de álcool, dos quais 197 foram detidos por condução com uma taxa de álcool superior a 1.2g/l, e 135 por falta de habilitação legal para conduzir.
A GNR relembra que a utilização incorreta e o manuseamento de telemóveis, tablets, ou dispositivos similares, para a realização de chamadas, envio de mensagens escritas ou consulta de redes sociais, durante a condução acarreta riscos associados, designadamente:
- Distração visual (tira os olhos da estrada);
- Limitação motora (tira as mãos do volante);
- Condicionamento cognitivo (distração na condução).
Durante o ano de 2020, a GNR vai continuar a exercer uma fiscalização intensiva e terá uma especial preocupação com os comportamentos de risco dos condutores, sobretudo os que ponham em causa a sua segurança e a de terceiros.
GNR-DCRP