Esta semana por estas paragens norte americanas, logo na segunda-feira dia 9, as temperaturas eram de primavera. Chegou aos 72 Fahrenheit nos 22 Celsius, disseram que na mesma altura em 2016, foi parecido. Estes dias as temperaturas não têm sido de arrepiar, e chuva e neve pouca coisa até agora este inverno. Na época estival pode haver conselhos para não regar relvados. Esperanças para que isso não aconteça, confiamos na posição geográfica destas bandas do Oceano.
Pelo escaldar a seguir ao meio do ano como nalguns anos, é de contar a lei para poupar água sobretudo fora de paredes, a não ser em terreno plantado de vegetais e leguminosas, como no meu caso porque aqui não tenho furo para ter o precioso líquido. Não nos preocupamos muito fazer furos por cá, evidentemente poque o clima as condições meteorológicas são outras.
Muito diferente no nosso Algarve e a contar pelas notícias é o que se vê, seca desenfreada, tenho pensado que não dá para entender como querem que toda a gente encanalize água da companhia, uma vez que no Algarve perdura sempre a preocupação com falta de pluviosidade. Tendo furo governam-se enquanto tiver água, se faltar à quem transporte, vão encher o depósito dentro ou ao lado de casa.
Mais barragems mas se pouco chove de onde virá água para enche-las, se temos tanta na costa algarvia, naturalmente tem que ser dessalgada melhor assim que pouca ou cortes frequentes no abastecimento, que pior quando são altas as temperaturas.
Considero que no entanto técnicos e engenheiros contribuida também com a vontade politíca, de alguma forma arranjarão maneiras para minimizar problemas da falta de água no Algarve.
Esta terra ao Sul de Portugal, que teve muitas fazedouras de empreita de palma fazendo alcofas, esteiras,capachos, e seirões, e artezanatos vários. E aquela espécie de saco aberto no cimo de duas bolsas que colocavam sobre os animais de carga, em principio nos burros e salvo erro também nas mulas – quando aí vou como que obrigatóriamente visito o Museu Regional na cidade de Faro, para admirar tarefas das gentes do mar e dos campos, que muito se esforçavam para ganhar a vida antigamente sem máquinas para os auxiliar.
Agora os tempos são outros – e para não me desviar do título desta crónica, neste momento o que muito nos interessa, é que não haja temperaturas fora do normal, sendo Março mês Verde a contar pela tradição dos irlandeses, e como precisamos que chova aqui, e por aí, seria do melhor que a cor da esperança se transforme em realidade.
Ireneu Vidal da Fonseca, Massachusetts, E U A