Loulé | Equipa Municipal de Vigilância Florestal “apresenta-se ao serviço”

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Numa altura em que se avizinha o período crítico dos incêndios florestais, o autarca de Loulé, Vítor Aleixo, o vereador com o pelouro da Proteção Civil, Carlos Carmo, o Comandante Operacional Distrital da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, Vítor Vaz Pinto, o Comandante Territorial da Guarda Nacional Republicana, Daniel Ferreira, e o Comandante dos Bombeiros Municipais, Irlandino Santos, estiveram ontem de manhã no Parque Municipal de Loulé na cerimónia de acolhimento das equipas municipais de intervenção florestal, que se encontram a exercer funções desde o passado dia 15 de maio.

Nesse momento, que marca simbolicamente o arranque de mais uma época de vigilância móvel, deram-se as boas-vindas aos 13 elementos que, de 15 de maio a 31 de outubro, farão diariamente, e de forma ininterrupta das 9h00 às 21h00, a vigilância na vasta mancha florestal existente no concelho de Loulé, nomeadamente na Serra do Caldeirão.

As equipas municipais de intervenção florestal assumem um papel fundamental, tendo em conta as suas valência e preparação, estando munidas de uma viatura 4×4 com um equipamento de primeira intervenção (com cerca de 500 litros de água). Considerando que a primeira intervenção e o ataque inicial aos incêndios florestais são fundamentais e decisivos para o êxito da sua extinção, estas equipas poderão desenvolver ações de vigilância armada.

Além da vigilância, deteção e primeira intervenção, estas equipas também colaboram na sensibilização da população, especialmente nas freguesias rurais do interior – Alte, Ameixial, Salir e União de Freguesias Querença, Tôr e Benafim – consideradas de primeiro grau de prioridade no âmbito da defesa da floresta contra incêndios pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas.

No momento em que o autarca entregou simbolicamente o capacete a cada um destes elementos, Vítor Aleixo sublinhou a importância desta tarefa anualmente renovada que é a prevenção e proteção da floresta contra os incêndios, manifestando a sua confiança nas entidades intervenientes.

Refira-se que, ainda no que concerne à estratégia municipal preventiva, a Autarquia louletana, no decorrer deste ano, deu início ao procedimento concursal para constituir uma equipa de sapadores florestais, para ações de gestão florestal, silvicultura preventiva, apoio e controlo na realização de queimas e de queimadas, vigilância florestal, entre outras, de forma a integrar o Programa Nacional de Sapadores Florestais para a próxima época. No entanto, devido à situação pandémica da COVID-19 e à declaração do “Estado de Emergência” e atualmente “Estado de Calamidade”, algumas limitações em termos da realização dos concursos públicos levaram a que ainda não tivesse sido constituída a equipa de sapadores florestais.

O Serviço Municipal de Proteção Civil de Loulé ficará, assim, dotado de uma estrutura operacional de apoio, prevenção e resposta adequada às exigências, tendo em conta que cerca de 40% da área do Município de Loulé tem potencialidade para que ocorra um incêndio rural de grandes dimensões.

GAP da CM Loulé

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