Memórias de Sempre mais à Tona, nesta Altura de Pandemia

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Momentos como estes que estamos vivendo, parece-me que recordar vem mais ao de cima de muito que nos marca, que duma ou de outra maneira está impregnado no pensamento. Provávelmente o narrativo da racionalidade faz-nos despertar mais em alturas de crise. Desta que o mundo mergulhou de súbito, a memória deu auge a lembranças que a vida vem trazendo ao longo dos tempos.

Das várias, um desses lembrares foi-me reforçado nesta segunda-feira 25, Dia de Memorial Day, com mensagens e cerimónias virtuais à tona desta vez por causa da pandemia Covid -19. Este feriado sempre muito patente na sociedade Estado-Unidense, e que das paradas deste dia já assisti três vezes. Da primeira há trinta e um anos lá fui ver o desfile da Graduação da Brown University na cidade de Providence.

O memorial Day, é em tributo para com os soldados mulheres e homens norte-americanos tombados em todas as guerras, para aqui menciono da segunda guerra mundial o desembarque na Normandia, que mereceu em termos musicais a Marcha o ”Dia Mais Longo” interpretada em várias versões. Prefiro, Mitch Miller-The Longest Day(instrumental.) Do filme vi-o quando era emigrante lá por terras do herói Charles de Gaule.

Pelo Memorial Day, em Massachusetts, foi interessante ver o mais velho dos netos desfilar há catorze anos, como o tempo passa, é suposto graduar só por daqui mais de dois meses. Adiamento por causa desta altura de pandemia que afeta todo o mundo. Promete ser inesquecível a cerimónia da graduação. Será no vizinho estado de Rhode Island porque aí tem frequentado Universidade.

Da terceira parada do Memorial Day, foi para ver o neto mais novo desfilando, ele vibra de entusiasmo por esta coisa de funções em que as pessoas usam fardas com divisas, galões, e de estrelas.

Os meninos como gosto de chamar-lhes mais a menina têm morado a quase uma centena de quilómetros de distância, assim, normalmente è uma alegria quando estamos juntos, mais à tona para memórias de maior autenticidade. Com a atual situação  visitas duas em dois meses e desviados. No que vejo nos criados perto e com os avózinhos sempre às festinhas o caldo entorna-se mais fácil. Mas amãnham-se do melhor que podem porque assim mesmo è a vida.

Deste natural do Algarve, quanto aos meus relembro-os do memorizado, muito no campo do papel, desde pequeninos, aniversários graduações do ensino secundário, ou do Natal. – Envio de liberdade ver imagens de anos ou de antes da pandemia.- Das recentes, se è daquelas que circulam nas redes sociais com pessoas coladas umas às outras nesta altura de distanciamento fisíco, e que poêm a mais bela do digital para apresentarem do mais lindo, isso não serve de exemplo, esquecem-se que o virus è coisa invisível.

Humanos que somos temos ideias, consola-nos olhar fotografias que nos são memoráveis, atribuimos-lhe valor, e como è natural falando por min das que não apaguei até agora, poderão continuar por muitos e mais anos.

Ireneu Vidal da Fonseca, Massachusetts, EUA

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