“Vou Ver Se Te Levo a Cantar”, o primeiro avanço para o novo álbum de Ruben Portinha, com lançamento previsto para setembro.
O single, com letra e música do artista, é uma demonstração de persistência, de alguém que não desiste de outro alguém, que não deixa de tentar a vitória final só porque perdeu nas primeiras rondas desse jogo intemporal que é o amor.
“Na verdade, é um tema já com alguns anos, ao qual decidimos dar nova vida” – confessa o músico. “Tínhamos várias possibilidades em cima da mesa para primeiro single, mas optámos por esta. É uma mensagem positiva nestes tempos tão difíceis que todos estamos a viver, de alguém que persiste em lutar pelos seus objetivos e que tem a música como aliado” – acrescenta.
Levado a palco por diversas vezes antes de chegar ao estúdio, “Vou Ver Se Te Levo a Cantar” já foi banda sonora de momentos que Ruben Portinha não esquece. “Recordo-me tão bem daquele fim de tarde de 18 de agosto de 2018… Foi a nossa estreia nas Festas do Mar em Cascais, um palco enorme com um cenário magnífico. Milhares de pessoas à nossa frente que, na realidade, não estavam ali propriamente para nos ver, mas sim à espera dos cabeças de cartaz dessa noite. Aos poucos fomos conseguindo conquistá-los. Tudo corria normalmente até que, quando estávamos a tocar esta música, a luz foi abaixo. Entre não sabermos bem o que fazer e o stress da equipa técnica a tentar perceber o que se tinha passado, o nosso instinto foi o de tentar pôr aquele mar de gente a cantar o refrão de uma música e de um artista que eles não conheciam de lado nenhum. Mas conseguimos. No meio da escuridão, um coro gigantesco a cantar “não tenho nada a perder, estou convencido que vou ganhar”… Foi incrível”! – acrescenta Ruben.
Em tempos de pandemia e confinamento, o videoclip foi autenticamente o resultado de uma produção caseira. Ruben encarregou-se do argumento, alistou-se para aparecer à frente da câmara e desafiou a companheira de quarentena Inês Trevo a fazer o mesmo. Ambos protagonizaram uma história cómico-romântica com uma série de jogos em que alguém perde sucessivamente, mas acaba por ganhar na última e decisiva ronda.
A esta dupla juntaram-se Ricardo Duarte, Nuno Barreto, José Manuel David e João Coelho, os cúmplices de estúdio, cada um no seu posto (uns mais confinados, outros menos…), e ainda Rita Féria, que ficou encarregue de juntar as peças e fazer magia.
Farol Música