A Exposição “Sombras e Outras Cores” é inaugurada dia 3 de outubro, sábado às 18h30, no Museu Municipal de Faro e ficará patente até 22 de novembro de 2020.
É enorme o prazer queManuel Baptista nos dá, ao inaugurar o 4º. ciclo de arte contemporânea com a sua exposição Sombras e Outras Cores. Este novo conjunto de exposições programado até Julho de 2021, designado porEklektikós, que prossegue a colaboração entre aArtadentro e oMuseu Municipal de Faro, conta com o apoio do Município de Faro.
O títuloSombras e Outras Cores — homónimo da exposição recentemente apresentada na Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva —, tanto alude a constantes formais da obra deManuel Baptista, como metaforicamente se refere a aspectos de outra ordem, presentes na sua produção artística.
De facto, nesta mostra, podemos admirar a maestria como conjuga o seu vocabulário formal de linhas, formas/manchas, a cor e a própria rugosidade do papel, numa construção poética em sucessivas camadas de feliz e pura sensibilidade.
Horário: 3ª. a 6ª das 10h00 às 18h00 / Sáb. e Dom. das 10h30 às 17h00. Encerra 2ªs e feriados.
Sobre o artista:
Manuel Baptista (Faro, 1936), formou-se na Escola de Belas-Artes de Lisboa, onde foi professor. Foi bolseiro Gulbenkian em Paris e do Instituto de Alta Cultura em Ravena. Foi um dos artistas convidados pela secção portuguesa da AICA para participar na renovação da decoração do café A Brasileira, no Chiado em Lisboa. Entre 1990 e 2003, dirige as galerias municipais Trem e Arco, em Faro.
É premiado com o 1º Prémio de Pintura/Prémio Guerin de Artes Plásticas (1968), o Prémio Soquil (1970), o Prémio de Pintura IV Bienal de Cerveira (1984) e o Prémio BANIF de Pintura (1993).
Expõe regularmente desde 1958. Das suas mostras mais recentes, destacamos a exposiçãoFora de Escala – Desenho e Escultura 1960-1970, Museu da Electricidade, Fundação EDP, Lisboa — considerada pela Sociedade Portuguesa de Autores como a melhor exposição nacional de 2011 — e, já em 2019, Sombras e Outras Cores, na Fundação Arpad Szenes – Vieira da Silva, numa parceria com a Fundação Carmona e Costa e curadoria de João Pinharanda, realizada em simultâneo com a mostraZonas de Sombra, na Giefarte em Lisboa.
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