- Com esta subida, o preço da habitação situa-se nos 2.343 euros/m2
- Os preços descerem 13,1% em Monchique durante a pandemia
- No resto do país as casas subiram 1%
O preço da habitação no Algarve registou uma subida de 2,1% durante o terceiro trimestre de 2020, situando-se em 2.343 euros/m2, segundo o índice de preços do idealista. Os preços desceram nos últimos 12 meses -0,2%.
A cidade de Faro acompanha a tendência da região e regista uma subida de 2%, custando o preço do metro quadrado 1.949 euros. A maior subida de preços da região registou-se em Castro Marim (5,1%), seguida por Aljezur (4,2%), São Brás de Alportel (3,6%) e Tavira (3,5%).Em Portimão a subida foi de 3,4% e em Olhão de 2,2%. Por outro lado, as maiores descidas da região foram em Monchique (-13,1%) e Vila do Bispo (-0,9).
O município mais caro para comprar casa é Loulé (2.836 euros/m2), seguido por Lagos (2.672 euros/m2). Em contrapartida, os mais económicos são Monchique (1.547 euros/m2), São Brás de Alportel (1.768 euros/m2), Aljezur (1.876 euros/m2) e Olhão (1.878 euros/m2).
Em comparação com o resto do país, a habitação em Portugal registou uma subida de 1% durante o mesmo periodo, situando-se em 2.090 euros/m2.
Regiões de Portugal
As regiões que assistiram a um aumento de preços em termos trimestrais foram o Centro (4,4%), Região Autónoma da Madeira (2,5%), Algarve (2,1%) e Norte (1,3%). Por outro lado, desceram na Região Autónoma dos Açores (-4,5%), na Área Metropolitana de lisboa (-1,4%) e Alentejo (-0,2%).
A Área Metropolitana de Lisboa, com 2.954 euros por m2, continua a ser a região mais cara, seguida pelo Algarve (2.343 euros por m2), Norte (1.787 euros por m2) e Região Autónoma da Madeira (1.595 euros por m2). Do lado oposto da tabela, encontram-se a Região Autónoma dos Açores (997 euros por m2), o Alentejo (1.029 euros por m2) e o Centro (1.083 euros por m2) como as regiões mais baratas.
Distritos
Dos distritos analisados, os maiores aumentos a tiveram lugar em Braga (8,5%), Aveiro (6,1%), Coimbra (4,9%), Viseu (4,7%), Bragança (3,2%) e Ilha da Madeira (2,7%). No caso de Faro a subida foi de 2,1%.
Por outro lado, desceram na Ilha de São Miguel (-6,6%), Évora (-5,2%), Ilha da Terceira (-3%), Ilha do Porto Santo (-2,5%), Portalegre (-1,8%), Lisboa (-1,5%) e Castelo Branco (-0,1%).
De referir que o ranking dos distritos mais caros continua a ser liderado por Lisboa (3.268 euros por m2), seguido por Faro (2.343 euros por m2) e Porto (2.087 euros por m2). Os preços mais económicos encontram-se em Portalegre (634 euros por m2), Guarda (644 euros por m2), Castelo Branco (695 euros por m2) e Bragança (775 euros por m2).
Cidades capitais de distrito
Os preços aumentaram em 15 capitais de distrito, com Vila Real (13,1%) a liderar a lista. Seguem-se Portalegre (8,7%), Guarda (8,3%), Aveiro (6,5%), Bragrança (5,6%), Coimbra e Viseu com uma subida de 5% em ambas as cidades. Já em Faro e no Porto as subidas foram de 2% e 0,7%, respetivamente.
Por outro lado, foi na Ponta Delgada (Açores) onde os preços mais desceram: -4,8%. Seguem-se Évora (-4,4%), Viana do Castelo (-2,5%) e Lisboa, onde a descida foi de 1,1%.
Lisboa continua a ser a cidade onde é mais caro comprar casa, 4.614 euros por m2. Porto (2.895 euros por m2) e Faro (1.949 euros por m2) ocupam o segundo e terceiro lugares, respetivamente. Já as cidades mais económicas são Guarda (690 euros por m2), Portalegre (700 euros por m2), Castelo Branco (750 euros por m2) e Beja (780 euros por m2).
O índice de preços imobiliários do idealista
A partir do relatório referente ao primeiro trimestre de 2019, a metodologia de elaboração deste estudo foi atualizada. Após a incorporação do idealista/data no grupo idealista, foram introduzidas novas fórmulas de cálculo que contribuem para uma maior precisão na análise da evolução dos preços, particularmente em pequenas zonas.
Por recomendação da equipa estatística do idealista/data, a fórmula para encontrar o preço médio foi atualizada: além de eliminar anúncios atípicos e com preços fora do mercado, calculamos o valor mediano em vez do valor médio. Com esta mudança, além de tornar o estudo mais próximo da realidade do mercado, homologamos a nossa metodologia com as que se aplicam em outros países para a obtenção de dados imobiliários.
Incluímos ainda a tipologia “moradias unifamiliares” e descartamos todos os anúncios que se encontram na nossa base de dados e que estão há algum tempo sem qualquer tipo de interação pelos utilizadores. O relatório continua a ter como base os preços de oferta publicados pelos anunciantes do idealista.
O relatório completo encontra-se em:
https://www.idealista.pt/media/relatorios-preco-habitacao/
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