Tempo de Crónicas | À Volta desta Época Festiva

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As festas de Natal e passagens de Ano estão no topo das atenções, as preocupações muito à volta dos comportamentos no lidar com esta por vezes dita nova normalidade, o vírus é caso para andarmos alerta, é coisa que não conhece dia ou celebrações entre os humanos.

Quem não se preocupará com isso é o verdadeiro Pai Natal da noite de 24 para 25 de Dezembro, e do qual contam histórias sem fim. Vem lá do norte gelado com vestes de paz e amor dentro do veiculo puxado por aqueles robustos animais que se diferienciam pelos seus estruturados chifres. Voa, nalgumas imagens parece vir lá pela nossa Galáctea, e garantidamente que nas suas andanças não usa máscara. As condições meteorológicas são-lhe igual – a propósito nesta quinta-feira 17, tudo branco e o dia está cinzento – não quer saber de fronteiras o pai natal, e ao contrário do que poderemos imaginar a sua tarefa nã é muito extenuante. Tem vantagem nos fusos horários, e não dá presentes por todos os mundos, porque das convicções religiosas nem todas pertencem ao Menino de Belém.

Aqui na América, sendo a tradição natalícia muito abrangente, mesmo noutros credos não falta quem esteja dispostos a pôr mãos à obra embrulhe para ofertar, e recebem prendas e desejos de Happy Holidays.

Como habitual à volta desta época festiva que vai em cheio até ao ano que vem, as árvores de natal são inquestionáveis como símbolo mais marcante. Cá pela New England noticiaram que em relação ao ano passado já se venderam trinta por cento mais – com falta de reflorestação por terras lusas as que depois de usadas podem ser plantadas, genial ideia para sarar solos e valorizar campos.

Nesta quadra de festas em tempo de pandemia, o que nos parece vir a valer mais tarde para superar esta situação para curar imunizar é a já dada vacina anti COVID-19. Lembro que a Moderna inventada no Estado do Massachusetts teve um milhão de dólares oferecidas pela cantora do country music, Dolly Parton, com carreira artística com muitos sucessos. Das suas gravações de Natal das que mais aprecio é o First Noel.

Nesta época de sentimentos que vivemos, mencionar a Cristina Perri na sua A Thousand Years, me parece não fica mal nesta altura de crise que tem espalhado tanto luto entre a humanidade, mas que não nos impede de ir celebrando esta época.

Do essencial para algarvios que também somos portugueses, termos alegremente um Natal mas dependendo dos apetites, o bacalhau,  batata, e couve, e da bebida o vinho não pode faltar. Teremos os cuidados devidos se à companhia, nunca se sabe onde o vírus pode circular e pôr gente em risco.

Mas desta época divertida deste difícil ano, como no passado há votos de Boas Festas por todos lados, e por muito mais vamos pensando no fim deste mês com saídas que deem boas entradas.

Ireneu Vidal da Fonseca, Massachusetts EUATempoCronicaNatal

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