O armazém número 8 do Passeio Ribeirinho, atrás da linha do caminho de ferro e não muito longe da estação de comboios de Faro, é desde Janeiro de 2020 um espaço dedicado às artes, na Capital do Algarve, em Faro. Este espaço em Faro tem capacidade para 500 pessoas, uma biblioteca, e permite a que qualquer artista possa ensaiar, dar aulas, apresentar os seus trabalhos ao público ou apenas partilhar experiências. A «Casa das Virtudes» é, sobretudo, um palco aberto a todos.
Gérald Oliveira, lisboeta de 30 anos, formado em artes circenses, professor no Chapitô e um dos gerentes do novo espaço. A ele juntou-se o bailarino do encenador Felipe La Feria, Ricardo Morujo, de 26 anos. A equipa junta ainda a proprietária do espaço, a cantora Brigitte, de 60 anos. Os três criaram este espaço da capital algarvia que tem a cultura como mote.
A «Casa das Virtudes» têm uma porta aberta para todos os artistas, nomeadamente para aqueles que têm dificuldade em arranjar um espaço para ensaiar, para desenvolver projetos e apresentar espetáculos. Assim, quem entra no armazém para beber apenas um café pode assistir a ensaios de acrobatas, malabaristas, pintores, fadistas, bailarinos, lançadores de facas e até cuspidores de fogo.
«Até a fachada do edifício foi feita por um artista de grafitti. O objetivo é o de juntar as artes. O conceito do novo circo passa mesmo por albergar todas as artes e essa é a premissa. A «Casa das Virtudes» está aberta de segunda a sexta-feira, das 11h00 às 17h00. O restante horário é para os espetáculos. Este novo espaço de Faro, uma espécie de casa dos artistas, abriu no início do Ano, mas foi em setembro do ano passado que o projeto começou a ganhar forma e a dar-se a conhecer à autarquia e às estruturas culturais já existentes na capital algarvia. A Mais Algarve, foi conhecer o espaço e os objetivos da Gerência na dinamização do mesmo.