Realizou-se na passada segunda-feira a sessão extraordinária de Assembleia Municipal de Portimão para análise de Moções de Censura à conduta política da Presidente de Câmara Isilda Gomes.
Com claro sinal de desaprovação política da actuação da Senhora Presidente de Câmara, em virtude do voto desfavorável ser apenas do Partido Socialista, com duas abstenções num universo total de 24 votos. Sendo ambas rejeitadas, as moções de censura, ficou patente a força de desaprovação da oposição política representada em independentes e vários partidos.
Reitera o PSD que a conduta política de Isilda Gomes prejudicou a imagem da Cidade, perturbou o normal funcionamento do Hospital de Campanha montado no ARENA de Portimão e, sobretudo, afectou o trabalho de médicos, enfermeiros, assistentes, membros de protecção civil e bombeiros assim como inequivocamente afectou a credibilidade do programa nacional de vacinação à COVID19, assim como a seriedade dos grupos de voluntariado em torno da saúde pública.
Para o Presidente do PSD/Portimão, Carlos Gouveia Martins, “A conduta política teve a censura pública que está à vista de todos pelas repercussões que teve mas, sobretudo, talvez tenha ficado claro agora o objectivo político em torno da acção. Isto porque o voluntariado que praticamos não se apregoa nem se vende às televisões e aos jornais. Fazemos voluntariado com ímpeto de ajudar o próximo, no silêncio da necessidade de aprovação popular e jamais sem pedir holofotes de uma conduta solidária ou concedendo reportagens. Talvez, como o PS trouxe escrito na Assembleia Municipal [as intervenções de Isilda Gomes e Álvaro Bila fora lidas na totalidade], seja a proximidade eleitoral que afecta as tácticas de alguns mas, em Portimão, quem não é político sabe perfeitamente quem “jogou” com voluntariados e quem respeitou os profissionais de saúde.” Para terminar, faz saber o primeiro subscritor da moção de censura apresentada pelo PSD que “Pedi em nome dos subscritores que a cidadã, ou então a Presidente de Câmara porque não se entende a esquizofrenia justificativa do PS que aborda a toma da Vacina num papel de Cidadã mas em contrapartida justifica-a com os feitos alcançados da Presidente de Câmara, que Isilda Gomes pedisse desculpa na sessão de Assembleia a Portimão e aos Portimonenses. Ficou claro que rejeitou novamente fazê-lo.”
Termina o PSD afirmando que, sabendo que o PS apenas se limitou a ler o mesmo documento que em nada justifica as perguntas deixadas sem resposta dos proponentes, que sabendo que se o PS escusa esta matéria totalmente para o papel da Cidadã, irá o PSD aguardar serenamente pela não utilização de meios do Município ao dispor da Presidente de Câmara.
Pela Comissão Política Concelhia do PSD de Portimão