A mais recente canção do álbum “Prelúdio” é inspirada na carinhosa figura da avó materna de Filipe Furtado, uma homenagem em tom de oração sobre sonhos de juventude e paixões de outros tempos. Uma reflexão sobre a passagem do tempo, o envelhecer, a solidão e, também, sobre fé ou a falta dela. A curiosidade sobre o passado, as escolhas e os rumos da vida surgem pelos versos com a certeza de que, na paixão, temos sempre 17 anos.
Nascido e criado na lindíssima cidade de Ponta Delgada, troca as ilhas pela cidade de Coimbra em 2010, para prosseguir estudos na área do jornalismo. Por lá ficou, mas a paixão pela música falou mais alto e terminada a licenciatura ingressou no curso de jazz da Tone Music School. Com a guitarra como companheira, começa a escrever, a experimentar, a musicar alguns poemas e a ganhar coragem para cantar em público.
Apreciador musical eclético, ainda para mais sendo radialista amador, é no vasto paraíso da música brasileira que mora a sua paixão: a Bossa Nova. Vem para batucar gingados em tons de verde e azul, perdido nesse imaginário de mar e vulcões.
Em 2020, gravou na Blue House o seu disco de estreia “Prelúdio”, do qual também já se encontram disponíveis outros dois temas: “Uma coisa linda de morrer” e “Menina do Techno não samba“.
Blue House