É um ar que lhe deu, assim costuma-se dizer quando nos parece que o tempo passou depressa. Minutos e segundos são cruciais, são grande componente base das horas das 24 que compoem noite e dia, sempre a mesma coisa nem tirar nem pôr, só que o nosso pensar, as ocupações, têm uma enorme influência naquilo que nos parece quanto à preciosidade dos momentos a evaporarem-se nunca param.
Seja como fôr, falando por min procuro não ser imediatista porque isso pode levar à falta de razão ou lógica nas ideias. Em todo o caso não me vejo melhor que as outras pessoas, mas não menos, sou diferente. E é a diferença que faz o mundo andar, influência, mal de nós se todas/os pensássemos da mesma forma. Estávamos num mundo esmorecido sem ter que ver, cheio de pensamentos e opiniões históricas resistentes à mudança.
Claro que mudar não significa pôr tudo de pernas para o ar, ou tudo às avessas como hoje em dia referem-se às calamidades que assolam na face da Terra, mas isso é outra coisa. Interessa-me agora e para aqui é dizer que não pode haver verdadeiro conhecimento sem acesso às artes, à história, à literatura, teatro, dança e à música. Assim mais ou menos em leitura do Algarve e de há tempos. Considero uma excelente reflexão.
Além disso, mantenha-mos a mente sempre jovem, disponível para irmos aprendendo, enquanto nos dias que decorrem pessoas fazem-nos companhia com o seu olhar quando vamos caminhar, ao cruzarmos havendo um salutar bom-dia hábito notável faz-nos bem.
Seja onde fôr, somos a humanidade definida pelos falares e linguagem e tão orientados pela escrita nas nossas vivências, que se esbatem no tempo, nas transformações que acontecem, é de ver também na tranquilidade da nossa existência.
Ireneu Vidal da Fonseca, Massachusetts EUA