BoCA – Bienal de Artes Contemporâneas convida todos e todas a participarem do projeto “A Defesa da Natureza”, no qual a criação artística e a criação natural fundem-se no gesto criativo de gerar vida. Nos municípios de Lisboa, Almada e Faro, cada pessoa poderá plantar a sua própria árvore, atribuindo-lhe um título único. Cada plantação, uma obra. Cada cidadão, um artista. Juntos, construiremos uma floresta de obras de arte.
FARO
Jardim da Alameda
24 de setembro, 13h – 16h
ALMADA
Parque Frois
25 de setembro, 10h – 13h
LISBOA
Alto de Monsanto
9 de outubro, 10h – 12h
INSCRIÇÕES AQUI / SUBMISSIONS HERE
“A Defesa da Natureza” é um projeto a 10 anos: em 2021, o projeto decorre nas três cidades em que a Bienal acontece, e a partir de 2022 novos municípios integram este movimento que alia a arte à natureza.
“Todos podemos ser artistas” – a icónica frase de Joseph Beuys é convocada para este projeto como alavanca participativa para a comunidade artística portuguesa e as comunidades de populações locais. Aqui, ambas são tomadas como potencialmente criativas via o gesto simbólico da plantação.
Com base em sua obra “Plantação de 7.000 carvalhos” (1982), a BoCA desenha um modelo colaborativo para uma plantação diversa e sustentável, com espécies autóctones de cada sítio.
Joseph Beuys (1921-86) foi, entre outras coisas, um “ecologista radical”, que reivindicou o poder da arte na mudança da sociedade. Para Beuys, a ecologia não se limitava às preocupações com o meio-ambiente e deveria existir em estreita relação com aquilo que são as nossas concepções e práticas sociais, económicas, legislativas e comunicacionais.
BoCA