- Parque solar com 1MW de potência para autoconsumo estará concluído até ao final de 2021, para as três unidades, seguindo-se um projeto de expansão para 10MW, nas unidades de Alhandra e Souselas, até 2025.
- A instalação dos parques solares e a aposta na eficiência energética, através da recuperação de calor residual de processo para a produção de energia elétrica e de outras medidas, permitirá à empresa gerar, de forma autónoma, cerca de 30% das suas necessidades de energia e reduzir as emissões indiretas de CO2 na mesma percentagem.
- Projeto anunciado no âmbito da divulgação do Relatório de Sustentabilidade insere-se na estratégia ambiental da empresa, que visa reduzir em 37% as emissões específicas diretas de CO2 até 2030 e alcançar a Neutralidade Carbónica em 2050.
A Cimpor vai investir na instalação de um parque fotovoltaico em cada uma das suas três unidades de produção em Portugal (Alhandra, Souselas e Loulé). Com 1MW de potência para autoconsumo em cada fábrica e conclusão prevista até ao final de 2021, bem como expansão para 10MW até 2025, o projeto faz parte da estratégia ambiental da empresa, que visa reduzir em 37% as emissões de CO2 até 2030 rumo à Neutralidade Carbónica em 2050.
No total, serão instalados 6.500 painéis fotovoltaicos numa área de cerca de 3,5 hectares nos terrenos de cada uma das fábricas, com uma capacidade de produção anual de 4.5 GWh de energia elétrica, que permitirá evitar a emissão de 1.100 toneladas de CO2 por ano.
Para complementar o investimento em eficiência energética, a Cimpor prepara ainda a instalação de duas unidades de recuperação de calor residual de processo para geração de energia elétrica, com uma potência próxima de 8MW, nas unidades de produção de Alhandra e Souselas. Em conjunto com os parques fotovoltaicos, o objetivo é o de gerar, de forma autónoma, 30% das necessidades de energia e reduzir, também em 30%, as emissões indiretas de CO2.
O projeto foi anunciado no âmbito da divulgação do Relatório de Sustentabilidade referente às atividades da Cimpor durante o último ano, que revelam os indicadores de desempenho da empresa, bem como o compromisso em minimizar os impactos e gerir a pegada ambiental das suas operações.
Para Luís Fernandes, CEO da Cimpor, era importante regressar à publicação anual de um relatório integrado da empresa, a qual foi interrompida durante alguns anos. “Este é um documento que reflete a política de sustentabilidade da Cimpor e que mostra como estamos a transformar o nosso negócio no sentido de desempenhar um papel ativo rumo à neutralidade carbónica. Nos últimos três anos, dedicámos 7,2 milhões de euros a investimentos ambientais para tornar as nossas operações cada vez mais sustentáveis, reduzindo as emissões de CO2 para a atmosfera.”
O CEO da Cimpor refere ainda que, na sequência da atividade industrial, a aposta nas energias renováveis está entre as prioridades de investimento. “O projeto fotovoltaico para produção de eletricidade nas três unidades de produção, entre outros em curso, é estratégico para atingir os objetivos ambientais a que nos propusemos, além de reduzir o consumo elétrico e otimizar processos de produção”.
Como parte da redução na entrada de materiais para a produção, a Cimpor aumentou o uso de matérias-primas alternativas nos últimos anos, utilizando cerca de 150 mil toneladas em 2020, o que representa um pouco menos de 3% do total das matérias-primas consumidas e um aumento de mais de 45% em relação a 2016.
A atividade de coprocessamento, por seu lado, vai tornar-se cada vez mais significativa na estratégia de redução de emissões, tendo por base a missão de alcançar uma taxa de substituição térmica de 70% até 2030, o que permitirá desviar anualmente de aterro cerca de 250 mil toneladas de resíduos.
No âmbito do plano de transição para uma economia neutra em carbono apresentado em 2020, a Cimpor já tinha anunciado um investimento de 100 milhões de euros em projetos de modernização de ativos industriais e Investigação & Desenvolvimento até 2030.
“Os investimentos já anunciados irão ser incrementados para valores superiores a 130 milhões de euros ao longo dos próximos 10 anos. Temos este plano estratégico já em implementação, com objetivos de redução das emissões de CO2 definidos até 2030, mas estou certo que iremos não só acelerar a sua execução como, oportunamente, renovar a sua ambição”, conclui Luís Fernandes.
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