A primeira edição do FIC.A, o primeiro Festival Internacional de Ciência organizado e realizado em Portugal começa já no próximo dia 12 de Outubro, nos Jardins e Palácio Marquês de Pombal, em Oeiras e decorre até 17 de Outubro. O Festival oferece um programa estimulante e diverso que apresenta a ciência de forma acessível a todos, cruzando-a ainda com a cultura e a arte. A entrada é gratuita mediante reserva dos bilhetes em www.fica.pt.
São mais de 48 mil metros quadrados de Festival e cerca de 1000 horas de programa apresentadas por mais de 100 parceiros que se dividem entre auditórios, cinema, espaço literário, áreas expositivas, uma área dedicada ao desporto e uma zona gastronómica, através de um conjunto de formatos que privilegiam a experiência do visitante e que pode ser consultado em www.fica.pt/programacao.
Numa primeira edição verdadeiramente pioneira, os promotores preparam-se ainda para uma elevada afluência ao Festival, com cerca de quarenta mil visitantes. Destes são esperados mais de 20 mil alunos, cumprindo um dos grandes objetivos do Festival: contribuir para a educação e cultura científica dos mais jovens.
Partindo de uma forte representação nacional, o FIC.A abre-se ao mundo e acolhe a presença de mais de 20 países de todos os continentes, unindo o que de melhor se faz em Portugal a alguns ex-libris internacionais. Timothy Caulfield, canadiano, produtor da A User’s Guide to Cheating Death da NETFLIX, Thomas Lovejoy, americano, o pai da diversidade biológica, Barry Fitzgerald, irlandês, autor e comunicador que se dedica a explorar a ciência por detrás dos super-heróis, Amy Stewart, autora bestseller do New York Times, e Naomi Oreskes, historiadora de ciência da Universidade de Harvard, são apenas alguns dos nomes mais sonantes.
Na sua vertente cultural e artística, o programa do FIC.A apresenta uma aposta transversal na literatura, com a presença de diversos autores nacionais e internacionais, fruto da intervenção de cerca de uma dezena de editoras e chancelas, como o neurobiólogo britânico Jack Lewis, o jornalista alemão Jürgen Kaube ou o biólogo americano Sean B. Carroll; nas artes performativas, que reúnem o concerto do músico Noiserv, espetáculos de teatro e até circenses; nas artes visuais e têxteis, com um alinhamento cinematográfico rico e o lançamento de produções inéditas, exposições interativas que permitem, por exemplo, fazer uma “Expedição ao Mar Profundo”, e a presença de artistas como a algarvia Vanessa Barragão; e ainda nas artes digitais e tecnológicas, fruto do envolvimento de talentos como o da artista cubana-americana Agnés Chávez; e até circenses, através da MagdaClan, uma companhia de circo contemporânea italiana.
Surpreender e cativar são palavras de ordem no FIC.A. A ligação da ciência ao desporto e à gastronomia são duas apostas da organização para 2021 que se materializam no programa, quer por via da participação da vice-campeã olímpica Patrícia Mamona e das Federações Portuguesas de Futebol e Atletismo, quer da conhecida mixologista portuguesa Constança Cordeiro.
O Festival conta desde logo com o Alto Patrocínio da Presidência da República, com a representação direta ou indireta de 7 Ministérios e da Secretaria Regional da Educação, Ciência e Cultura do Governo dos Açores, e ainda com o apoio do Turismo de Portugal, afirmando-se na agenda científica e cultural do país.
Seis dias verdadeiramente dedicados à descoberta, que dão a oportunidade aos visitantes de interagir com cientistas, artistas e outros profissionais de várias áreas. A não perder!
Abertura de Portas: 10h00
Encerramento: 23h00
RR