‘AECO’ completa 1º ano de Formação Gratuita onde tem vindo a ensinar Jovens Algarvios

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A Associação para o Estudo e Conservação dos Oceanos festeja este mês um ano de execução do projeto “Crescer pelo Mar”, através do qual tem vindo a ensinar um grupo de jovens, alguns dos quais institucionalizados, sobre biodiversidade, conservação, mas também sobre atividades marítimo-turísticas, em franco crescimento na região.

Inspirada por uma abordagem inovadora de aprendizagem experiencial e com o apoio de entidades como o Município de Faro, a AIPAR (Associação de Proteção à Rapariga e à Família) e o Agrupamento de Escolas Pinheiro e Rosa, e o financiamento do programa operacional Mar2020, a AECO juntou há cerca de um ano atrás um corpo multidisciplinar de formadores com um grupo de jovens que pretendiam desenvolver as suas competências pessoais e profissionais com e para o mar.  

“Durante este primeiro ano de execução, foi possível colocar os participantes a praticar vela cruzeiro, vela de regata, interpretação do património cultural e ambiental, mas propomo-nos a ir mais longe. Estamos, por exemplo, a ultimar os detalhes finais com o especialista em marketing Bruno Gabriel para integrar um módulo de marketing pessoal através do qual os jovens poderão desenvolver competências específicas ao nível da comunicação, certamente determinantes para o futuro profissional deles” salienta Ricardo Barradas ao fazer o balanço do projeto que coordena.

Efetivamente, dado o grande objetivo de “capacitar jovens institucionalizados, sinalizados ou referenciados pelas escolas como estando em situações de risco para o desempenho de atividades lazer, competição e profissionalizantes relacionadas com o mar, melhorando em simultâneo, competências pessoais e qualificações técnico-profissionais”, os jovens integrados no Crescer pelo Mar irão beneficiar ao longo destes dois anos de mais de 800 horas de formação certificada, gratuita. Com atividades semanais, os próprios participantes reconhecem o carácter inovador desta formação que veio suprimir uma lacuna na formação de técnicos nestas áreas. Segundo o professor Filipe Lara as formações de náutica de recreio “para além de não darem (horas) práticas suficientes para treinarem e se sentirem capazes de conduzir uma embarcação marítimo-turística com total segurança, também não os ensinam sobre a outra parte”. Durante este ano continua, “aprenderam também sobre como interpretar o nosso património, contar a história da produção de ostras na região, falar de dinâmicas costeiras, saber observar e identificar as aves que nidificam aqui na ria, apenas para dar alguns exemplos”.             

Da parte da AECO, reitera-se o convite de participação, não só a jovens algarvios, mas também a quaisquer outras entidades na região que queiram “crescer pelo mar” e contribuir para a sua missão. A par deste projeto a associação, organiza anualmente campanhas de limpeza nas ilhas barreira da ria Formosa através do projeto “RIA +” onde também conta com o apoio de participação de jovens entusiastas do mar e da conservação da vida marinha.

www.a-eco.org

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