Diocese do Algarve | Comunicado sobre alegados abusos sexuais cometidos por um presbítero

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Devido às recentes notícias sobre prática de um alegado abuso sexual a um menor cometido por um presbítero pertencente ao clero da Diocese do Algarve, a mesma vem por este meio esclarecer o seguinte:

1 – Nem antes nem depois da emissão do programa televisivo da TVI “Goucha”, de 6 de outubro de 2021, chegou à Diocese do Algarve qualquer denúncia deste, ou de qualquer outro caso de abusos. Não obstante, o Bispo diocesano, tendo tomado conhecimento das declarações produzidas naquele programa televisivo de entretenimento, à luz de quanto prescrevem as normas da Igreja a este propósito, pediu que fosse convocada a Comissão Diocesana de Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis para escutar o seu parecer sobre este caso, que, pelas afirmações feitas no referido programa, terá ocorrido há mais de trinta anos.

2 – O Bispo diocesano, depois de lhe ser transmitido o parecer dos especialistas que integram a referida Comissão, comunicou o caso à Congregação da Doutrina da Fé, deu disso conhecimento ao Ministério Público da Comarca de Faro e determinou a realização de uma Investigação prévia, nos termos canónicos, para averiguar da credibilidade da denúncia produzida. Essa investigação prossegue sob a exclusiva competência e responsabilidade da Comissão de Inquérito, cujo trabalho sigiloso a Diocese apoia e respeita, não interferindo no desenrolar do mesmo.

3 – O sacerdote sobre o qual recaem estas suspeitas colocou-se, de imediato, à disposição da Diocese para esclarecer este assunto.

4 – Sendo o participante no programa televisivo e alegada vítima desconhecido na Diocese, não dispunha a Diocese de qualquer contato seu. Todavia, tendo presente as informações colhidas no programa, foi possível, unicamente por iniciativa da Diocese do Algarve, obter o seu contato e estabelecer um primeiro encontro com ele.

5 – A Instituição referida no programa televisivo e onde alegadamente os abusos ocorreram não tem, nem nunca teve, qualquer ligação à Diocese do Algarve e à Igreja Católica.

6 – A Diocese do Algarve solicita a todos aqueles que lerem este comunicado que preservem o bom nome de todos os intervenientes neste caso: a alegada vítima, o alegado abusador e a Diocese do Algarve, que tudo está a fazer para apurar a verdade. Todos têm direito à presunção de inocência e devem gozar do bom nome no espaço público, sem juízos precipitados e atentatórios das pessoas e das instituições.

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