AlgFuturo | Arrancar o Algarve às Garras do Atraso

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Solução está na criação de uma verdadeira Região Administrativa, que nos defenda do esquecimento e nos ponha a salvo dos ataques falsos à honra e bom nome do Algarve, por exemplo as campanhas contra o Abacateiro.

Perante o próximo ato Eleitoral, a ALGFUTURO saúda todas as forças políticas na expetativa que as eleições sejam uma oportunidade para apontarem soluções e assumirem compromissos, em vez de apenas quererem votos.

Para a ALGFUTURO, face aos gravíssimos problemas estruturais e conjunturais do Algarve, este é um grande momento de esperança, em que se exigem juramentos de fidelidade dos candidatos. É de lembrar que o Algarve foi a principal vítima económica do COVID 19, pela forte dependência do Turismo.

É indispensável que os Deputados se assumam como aguilhões perante a Assembleia da República e o Governo, denunciando os problemas e pressionando pela sua solução.

Numa palavra: exigem-se Deputados ao serviço da região, dando a cara em grandes batalhas, para resolver de vez problemas.

Lamentamos e não temos gosto em dizê-lo, mas é preciso assumir que o Algarve é uma região atrasada, em que se aplica o ditado popular: “por fora cordas de viola, por dentro pão bolorento”.

Isto é: a presença e movimento de milhões de turistas na região, mostram uma imagem de aparente bem-estar, mas por baixo dessa capa há profundos desequilíbrios e carências em abastecimento de água, em estradas, meios de transporte, infraestruturas na saúde (novo Hospital Central, sempre adiado) e uma percentagem de 8 a 10% da população carenciada, que é a percentagem mais elevada do País. E, também ¾ do território quase abandonado (interior e serra).

Há um Algarve economicamente desequilibrado, com um turismo de massas em que assenta cerca de ¾ da riqueza impondo-se uma profunda requalificação a caminho da excelência. Mas, sobretudo, é indispensável uma profunda diversificação económica.

Na Agricultura, há grande potencial e empresários capazes, de o desenvolver a bem da sustentabilidade e do equilíbrio económico-regional, mas tem sobre a cabeça o “cutelo” das doenças no pomar Citrícola, que podem dizimar a principal cultura da região, com o poder público a assistir sem assumir o combate e tratamento.

E ainda, o “cutelo” dos detratores do Abacateiro, que por ignorância, falsidade e para procurarem colher votos, o querem abater, quando os estudos mostram que é uma das melhores culturas em rentabilidade, menor consumo de água, excelente para a saúde e praticamente sem doenças.

O Setor das Pescas, é fundamental, mas está abandonado há décadas.

Também nas novas tecnologias o Algarve está nos últimos lugares.

Acresce a tudo isto, num misto de causa e efeito, o periferismo, a sazonalidade, falta de habitações, desemprego, etc.

A União Empresarial do Algarve tem identificado e estudado a fundo tudo isto, como sempre está pronta para cooperar com todas as forças, mas não tem dúvidas que é com a criação de uma verdadeira REGIÃO ADMINISTRATIVA, que está a solução.

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