‘Fundação Calouste Gulbenkian’ Atribui Apoio de Emergência a Refugiados da Ucrânia

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No valor de um milhão de euros, o apoio destina-se a organizações humanitárias, que ajudam os refugiados nos países fronteiriços mais pressionados, e às associações ucranianas em Portugal.

Face ao drama humanitário decorrente da invasão da Ucrânia pelo exército russo, que provocou, atá à data, quase três milhões de refugiados – número que de acordo com as atuais previsões poderá subir para 6,5 milhões -, a Fundação Calouste Gulbenkian decidiu conceder, numa primeira fase, um apoio de emergência de 1 milhão de euros.

A Presidente da Fundação Gulbenkian considera que esta é ” uma situação excecional que precisa do apoio de todos, especialmente de instituições, como a Fundação, com um longo historial de ajuda aos migrantes e aos mais vulneráveis.” Isabel Mota refere ainda que “a Fundação poderá considerar outras medidas, de acordo com a evolução da situação”.

componente internacional deste apoio foi estabelecida após contactos com as redes internacionais que a Fundação Gulbenkian integra, nos quais se alinharam estratégias filantrópicas para ajuda à integração dos refugiados nos países que fazem fronteira com a Ucrânia, e será concedido através da Organização Internacional para as Migrações (OIM) e do Programa Europeu para a Integração e Migração (EPIM).

Em conjunto, foi estabelecido um consenso sobre a urgência de reforçar os fundos já disponíveis para apoiar organizações que ajudam as pessoas que abandonam a Ucrânia, designadamente organizações da sociedade civil que se encontram a operar nos países limítrofes da União Europeia onde esse esforço é mais significativo. A ação das ONG, nos países de trânsito e de destino, tem-se manifestado decisiva para enfrentar a maior catástrofe humanitária na Europa desde a 2ª Guerra Mundial.

No âmbito nacional, será concedido um apoio a várias associações ucranianas, robustecendo a sua estrutura e o seu funcionamento. Envolvidas, desde o início, no apoio humanitário e no acolhimento aos refugiados, estas associações, em conjunto com entidades locais, estão a desenvolver um trabalho que carece de mais apoios.

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