Um disco que é um filme, um filme que é um disco, um álbum visual. “Living Room Bohemian Apocalypse” é o novo disco-filme de David Fonseca e o primeiro capítulo a ser revelado, “Chasing The Light”, chega hoje ao YouTube e amanhã a todas as plataformas digitais. O mais recente projeto do artista é muito mais de que um disco, é acima de tudo uma viagem profunda ao universo criativo de cada uma das sete músicas que o compõem.
O single que abre as hostes ao novo registo de originais do artista, é ao mesmo tempo o primeiro capítulo desta experiência visual realizada pelo próprio. As restantes faixas serão reveladas uma a uma, ao longo das próximas semanas, fazendo-se sempre acompanhar do respetivo vídeo. Neste primeiro episódio já podem ser vistas algumas das figuras do mundo artístico e desportivo que colaboraram com David nesta aventura, mas muitas mais surgirão ao longo da narrativa.
“Chasing The Light”, o primeiro episódio de “Living Room Bohemian Apocalypse” é revelado hoje e será seguido pelo lançamento de “Live It Up” dia 22 de abril, “I Gotta Learn How To Let You Go” dia 06 de maio, “Love Me or Leave Me” dia 20 de maio, “In The Zone” dia 27 de maio, “Not You” dia 03 de junho e termina com a revelação da última faixa, “Falling Out of Love”, dia 10 de junho.
CHASING THE LIGHT
“A primeira canção/episódio foi um dos objectos artísticos que mais gostei de escrever nos últimos anos. No momento em que nada podíamos fazer senão isolarmo-nos, o meu impulso criativo foi no sentido contrário e escrevi uma canção que cavalga à beira do oceano sem uma direcção específica. Lembro-me de querer escrever uma canção que durasse horas, dias, que tentasse retractar o impulso do desejo e da descoberta, uma perseguição perigosa em direcção a uma luz desconhecida. O resultado foi “Chasing the Light”, um épico de quase 9 minutos que fala dessa insatisfação que me empurra desde o primeiro dia para uma estrada longa onde nunca se vê o fim. É uma mistura improvável de alegria, medo, coragem, determinação e loucura que me leva a acelerar constantemente por essa estrada, uma curiosidade pelo mundo que teima em permanecer à superfície ao longo de todos estes anos. O primeiro episódio do filme visita estas ideias através de vários talentos artísticos singulares e visita lugares do meu passado e presente, sempre sob o olhar pesado do tempo, aqui retratado com a urgência de um cronómetro que parece torná-lo ainda mais exíguo. É a porta de entrada desta mansão abandonada imaginada que começa agora a sua visita guiada pelo mundo real.”
RB