“OS PREÇOS A AUMENTAR/AS PENSÕES A MINGUAR” uma declaração expressa pela Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos MURPI ao reivindicar um aumento de 4% e, pelo menos, 20 euros em todas as pensões.
O MURPI irá continuar a exigir medidas de regulação dos preços que travem a subida de combustíveis e da energia, pela redução do IVA para 6% e pela regulação do preço máximo do gás de botija.
Coincidente com a entrega, pelo Governo, da proposta de Orçamento do Estado para 2022, a Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos MURPI lança uma campanha de esclarecimento junto dos reformados, pensionistas e idosos, pela exigência de um aumento real de todas as reformas e pensões.
A atualização das reformas e pensões entre 1% e 0,24% é insuficiente, não repõe o poder de compra perdido que se encontra-se agravado pelo aumento brutal de todos os bens essenciais, como os produtos energéticos e os alimentares.
Na sequência da escalada de aumentos dos preços já registados, é previsível que a subida da inflação venha a atingir o valor anual de 5% o que equivale a um aumento entre 5 a 20 vezes superior ao verificado no aumento que tiveram as pensões em janeiro de 2022.
A inflação vai deteriorar ainda mais a situação social e económica da grande maioria dos reformados e pensionistas que vivem exclusivamente dos rendimentos provenientes das suas magras pensões e acentuar a taxa da pobreza entre os idosos.
A atual proposta do Governo não contempla o aumento necessário e justo das pensões;
Torna-se urgente e necessário pôr um travão ao movimento especulativo de preços e de elevar o poder de compra dos que menos têm e menos podem e fazer frente ao brutal aumento do custo de vida.
A Direção da Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos MURPI