A Biblioteca Municipal de Lagoa apresenta o Livro de Poesia “O Homem do Trator” de Ana Sofia Brito, pelas 19h30, na sala Polivalente e terá a apresentação de David Roque. A entrada é gratuita sujeita à lotação de lugares.
Sinopse: Em O Homem do Trator, encontra as situações do dia-a-dia que não consegue ignorar ou esquecer. «São fragmentos de vidas que capturo e nos quais a minha imaginação permanece pairando agitada até à tentativa de tradução», diz. «É como se fossem momentos cujo esquecimento me deixaria mais pobre.»
A apresentação da obra ficará a cargo do Professor David Roque e com momentos poético-musicais em projeção de João Caiano.
BIOGRAFIA: Ana Sofia Brito, nascida em Albufeira, em 1983, começou a fazer teatro aos 16 anos na companhia Os Guizos, iniciando-se na mesma altura, como artista de rua, com números de circo.
Frequentou a escola de circo do Chapitô, em Lisboa, estudou Serviço Social em Coimbra, antes de regressar a Albufeira com 21 anos. Na sua cidade colaborou durante mais de uma década com a companhia CTC, incluindo no Festival T.
Em 2014 foi para a Moveo, em Barcelona, estudar teatro físico, compondo a sua primeira peça de palco, O Grito. No ano seguinte levou o seu espetáculo Internal Flame numa digressão por festivais universitários da Índia.
Nos últimos cinco anos, entre outras atividades, passou pelo programa televisivo Got Talent Portugal (foi semifinalista), estudou música e escrita criativa, participou em várias peças como atriz e criou o seu segundo espetáculo de palco a solo, Aurora, que completou cerca de 370 representações em todo o país.
Nos versos que escreve, Ana Sofia Brito procura dar voz a quem não a tem, procura uma ligação entre os invisíveis e o resto do mundo. «É como se tivesse o poder de eternizar algo que sem isso seria esquecido», partilha, assinalando que «é esse o poder do contador de histórias, trazer o invisível para o campo de visão de quem lê».
A poesia traz-lhe a noção de atenção, de observação, de eternização de um pensamento ou ideia. Para si, «essa é a maior riqueza de estar vivo, prestar atenção à própria vida e aprender com todas as imagens que ela nos traz».
Mun Lagoa(Algarve)